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Titulo Os mutilados
Autores Hermann Ungar, Vanda Gomes (Tradutora)
Género
Romance
Proposto por
Cassandra Moraes
Editor
Hugo xavier
Formato
15,5x23,5 cm
N.º Páginas
188
Data
Reimpressão disponível, Fevereiro 2016
ISBN
978-989-99438-0-3
Padrinhos
«Uma obra-prima que deveria ser incluída entre os grandes clássicos da Literatura.» Thomas Mann (Prémio Nobel de Literatura)
«Uma obra-prima que deveria ser incluída entre os grandes clássicos da Literatura.»
Thomas Mann (Prémio Nobel de Literatura)


«Um inferno sexual, pleno de depravação, crime e da mais profunda melancolia - uma digressão monomaníaca, se preferirem, mas apesar de tudo uma digressão interior de arte no seu sentido mais puro», escreveu Thomas Mann sobre este romance de Hermann Ungar.

Esta é a história de um empregado bancário neurótico e socialmente inapto, cuja grande ambição é a criação de uma vida controlada e sem surpresas, mas que é arrastado por uma cadeia de eventos para o caos total.

Escrito em pleno coração cultural de uma Europa sob influência das doutrinas de Freud, Os Mutilados é um romance que nos fala sobre as nossas inseguranças e põe a nu as relações menos lícitas e raramente abordadas entre o indivíduo e a sociedade. A obra causou escândalo na forma como aborda as temáticas sexuais, mas o livro de Ungar caiu no esquecimento antes da Segunda Guerra Mundial e foi apenas redescoberto nos anos 80, altura a partir da qual passou a integrar o cânone da melhor literatura europeia do século XX.

«Um livro maravilhoso e horrível, cativante e repulsivo, inesquecível embora se ficasse contente por poder esquecê-lo.» Stefan Zweig
Hermann Ungar (1893-1929) foi um escritor judeu da Morávia de expressão alemã.
Particularmente activo no meio literário intelectual de Berlim, Viena e Praga na terceira década do século XX, Ungar foi influenciado pelo Expressionismo e pela psicanálise.

As suas obras testam até aos limites mais negros o tecido social e abordam temáticas chocantes para a época como a sexualidade e a doença psicológica. Admirado por todos os grandes nomes da cultura germanófila, foi comparado a Kafka aquando da sua publicação em França, onde a sua obra foi traduzida perto do final da vida.

Autor de dois romances, vários contos, peças de teatro e ensaios, Ungar foi esquecido durante a Segunda Guerra Mundial, mas as suas obras foram especialmente destacadas entre a lista de livros a destruir pelo regime nazi.

Nos anos 80, após uma nova tradução francesa da sua obra, o escritor foi ressuscitado, tendo sido traduzido em mais de duas dezenas de línguas e vendo novamente o seu nome a figurar no cânone da literatura europeia.
Sem informação.
Jacinto Manuel Martins
Jorge Silva Melo
Manuel A. Domingos
Sem informação
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