Para muitos «A Casa Sombria» é o melhor romance de Dickens.
Obra poderosa que segue várias histórias que se vão cruzando em torno de um complicadíssimo processo judicial, foi através deste livro que Dickens conseguiu agitar a consciência dos ingleses contribuindo para a grande reforma judicial inglesa. Vários testamentos deixados aparentemente pela mesma pessoa geram um processo gigantesco que se arrasta ano após ano e acaba por envolver quase toda a população de Londres. Nas dezenas de histórias menores de personagens que são, para sua surpresa, envolvidos no caso, Dickens vai estudando as várias formas como um sistema judicial inoperacional e cego pode destruir vidas, amordaçar sentimentos, e, acima de tudo, suspender os sonhos e o próprio dia-a-dia das pessoas, independentemente do seu estrato social. A cegueira da justiça é, pois, o principal personagem que leva o leitor numa viagem frenética, às vezes trágica, às vezes cómica, emocionante e apaixonada, entrelaçando histórias de amor, dramas familiares, adultérios, investigação policial, o mundo dos negócios e o universo da miséria de Londres no século XIX.
«Uma obra-prima do romance universal. Um romance de estrutura impossível, onde o escritor consegue o milagre de nunca perder o leitor.» J. Hillis-Miller
«O melhor romance de Charles Dickens, de longe.» George Gissing
«Um dos meus dez livros preferidos que recomendo a todos os leitores e candidatos a escritores.» Stephen King
«Inescapavelmente tortuoso. Um romance cuja intriga é a própria teia da lei onde muitos ficam presos e que outros tecem a seu bel-prazer.» Norman Page
«Para o cânone é impossível deixar Dickens de fora. O seu melhor romance, «A Casa Sombria», é inevitável.» Harold Bloom
«Um romance tão complexo como o sistema legal (ou talvez mais ainda), e, ao mesmo tempo, uma história romântica no seu melhor.» David Lodge
«Um romance que abanou o sistema jurídico britânico: as críticas choveram sobre Dickens, mas as reformas seguiram-se. Mais uma vez, o escritor mudou a realidade.» John Sutherland
«Com excepção de “O Monte dos Vendavais”, este é o romance mais poderoso e assombroso da literatura inglesa do século XIX.» Vladimir Nabokov
«Um romance incontornável sobre a essência humana do bem e do mal.» Joseph Conrad
«Abana a nossa realidade.» Andrew Lang