Mickaël de Oliveira (n. 1984) é dramaturgo, encenador e professor.
Mickaël de Oliveira nasceu em 1984, em Paris, França, e vive em Portugal desde 1999. É licenciado e mestre em Estudos Artísticos – Variante Teatro, pela FLUC, e doutorado na área da dramaturgia
contemporânea portuguesa e europeia, pela FLUL. Escreve para teatro desde 2004, tendo cofundado o Colectivo 84, em 2008, com John Romão. Tem colaborado com companhias como a Cão Danado (Porto), Teatro Nova Europa (Porto) e DayforNight (Paris). Recebeu o Prémio Nova Dramaturgia Maria Matos por O que é teu entregou aos mortais, e a Menção Honrosa do prémio luso-brasileiro António José da Silva pelo texto Clitemnestra. É autor dos textos Hipólito – monólogo masculino sobre a perplexidade, 70KG, Monólogos e Materiais (para o espetáculo Velocidade Máxima), Só os idiotas querem ser radicais, Textos para apocalipses (para o espetáculo Morro como país), todos eles encenados por John Romão; bem como de A hora é nocturna e o tempo é agora (enc. Nuno M.
Cardoso), Boris Yeltsin (enc. Nuno M. Cardoso), Oslo – Fuck Them All and Everything Will Be Wonderful (cocriação Mickaël de Oliveira e Nuno M. Cardoso). Publicou, em 2015, Obra Completa Tomo I (Edições Húmus), e vários dos seus textos estão traduzidos para francês, inglês, castelhano e eslovaco. É diretor artístico do projeto Encontros de Novas Dramaturgias Contemporâneas. Deu aulas de Gestão Cultural e de Estudos Artísticos na ESECS (Leiria), na ESTC, e é docente na FLUC. Entre 2011 e 2015, foi diretor do Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra).