Miguel Fragata (Porto, n. 1983), é actor, encenador e dramaturgo.
Completou o bacharelato em Teatro na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo e licenciou-se, também em Teatro, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalhou como intérprete em espetáculos de Jorge Andrade, Cristina Carvalhal, Madalena Victorino, Agnès Desfosses (FR), Gabriel Villela (BR), Catarina Requeijo, Jacinto Lucas Pires, Giacomo Scalisi, Rafaela Santos, Vera
Alvelos, Pompeu José, José Rui Martins e José Carretas. Em 2014, fundou com Inês Barahona a Formiga Atómica, companhia de que é diretor artístico e onde desenvolve trabalho como encenador. As suas criações respondem a questões contemporâneas e destinam-se a todos os tipos de público. Os espetáculos são antecedidos por períodos de pesquisa, motivados pela questão e/ou públicos que abordam. De entre as suas obras, destacam-se: A Caminhada dos Elefantes, espetáculo que interpreta a solo, há 10 anos, em quatro idiomas (português, francês, alemão e castelhano); The Wall; A Visita Escocesa; Do Bosque para o Mundo, cuja versão francesa abriu o 72.º Festival d’Avignon; Montanha-Russa; Fake; O Estado do Mundo (Quando Acordas). Os seus espetáculos têm sido apresentados em teatros e festivais por todo o território nacional, e também em Espanha, França, Suíça, Bélgica, Alemanha e Brasil. É autor, a par com Inês Barahona, do livro Ciclone – Diário de Uma Montanha-Russa, editado pela Orfeu Negro, e vencedor do Prémio Autores 2020, da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA). A convite de Tiago Rodrigues, na altura diretor artístico do TNDM II, criou Pranto de Maria Parda, a partir de Gil Vicente.