Mohamed El Khatib (n. 1980) é um dramaturgo, encenador e realizador francês.
Mohamed El Khatib não foi assistente de Wajdi Mouawad. Intitulou o seu último texto Tous les tchétchènes sont pas des menteurs. Viveu no México. Realiza curtas-metragens. Espera impacientemente ser vítima de discriminação positiva. Procura confrontar o teatro com outros media (cinema, instalação, imprensa) e observar as fricções que daí resultam. Depois de completar estudos em literatura, de uma passagem pelo CADAC – Centro de Arte Dramático A.C., México, e de escrever uma tese em Sociologia sobre a «crítica na imprensa francesa», foi cofundador, em 2008, do coletivo Zirlib, sob um simples postulado: a estética não está desprovida de sentido político. Com À l’abri de rien, Mohamed El Khatib iniciou uma reflexão sobre a noção de luto, reflexão esta que perdurará pelos 15 anos seguintes. Desde 2011, é apoiado pelo L’L (Lieu de recherche et d’accompagnement pour la jeune création – Bruxelas). Nesse contexto, tem vindo a desenvolver investigação em torno da escrita do íntimo e tenta explorar, ao ponto de exaustão, diferentes modos de exposição antiespetacular. Em 2014-2016, é artista associado no CDN – Centre Dramatique National Orléans/Loiret/Centre.