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Titulo Snapshots
Autor Carlos J. Pessoa
Colecção
Textos de teatro
Género
Teatro
Proposto por
TNDMII
Editor
José Carlos Alfaro
Formato
13 x 20 cm
N.º Páginas
76
ISBN
978-989-8349-09-5
O cenário é o estúdio de Miss Mara: um ecrã negro, onde são projectados materiais videográficos, ocupa o fundo de cena, e o chão é uma piscina de fotografias.
O espaço é atravessado diagonalmente por um trampolim com cerca de um metro de altura. Cada cena tem, do ponto de vista da história que conta, autonomia própria, podendo ser lida independentemente das outras. Contudo, procura-se uma ordenação, um sentido de principiar e de acabar. Sugere-se às actrizes e aos actores uma permanência como se o teatro entrasse na vida de uma forma desejavelmente feliz. Esta disciplina faz parte de uma técnica singular, diferenciada de artista para artista. Miss Mara anda sempre com uma máquina fotográfica e fotografa sem olhar – é a mão que vê. Veste um casaco comprido da Max Mara, género Corto Maltese. Miss Mara tenta construir possibilidades ficcionais a partir do material fotográfico e cénico disponível.
Carlos J. Pessoa nasceu em Lisboa, em 1966. É encenador e drmaturgo premiado.
Tem o curso de Formação de Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema e a licenciatura em Teatro e Educação pela mesma escola, onde é professor, director do departamento de Teatro e coordenador pedagógico-artístico do mestrado em Teatro, especialização em Encenação. Actualmente, é doutorando em Ciências da Comunicação, na área de especialização em Comunicação e Arte, na Universidade Nova de Lisboa. É co-fundador e director artístico do Teatro da Garagem. Desde 1989, encenou a quase totalidade dos 55 espectáculos que a companhia apresentou. Publicou as peças A Cidade de Fausto, Café Magnético, Pentateuco –
Manual de Sobrevivência para o Ano 2000
(ciclo de 5 peças), A Portageira da Brisa, 7 Crónicas de Natal para um Autógrafo, Ácido, À Procura de Júlio César, Rosa da Mouraria, Mágoa, A Morte de Danton na Garagem, Comédia em 3 Actos, Teatro-Clip, On the Road ou a Hora do Arco-íris, António e Maria e Bela e o Menino Jesus e diversos artigos sobre teatro. Em 1992, recebeu uma menção honrosa do prémio Madalena de Azeredo Perdigão, pela encenação de A Cidade de Fausto. Em 1993,
obteve o prémio texto de teatro do Teatro na Década, do Clube Português de Artes e Ideias, pela peça Café Magnético. Em 2000, foi-lhe atribuído o prémio CyberKyoske99 – género drama, pela peça Desertos – Evento Didáctico Seguido de um Poema Grátis. Em 2003, recebeu uma menção especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pelo espectáculo Circo. Em 2009, ganhou o prémio de melhor texto original português do Guia dos Teatros pelo espectáculo On the Road ou a Hora do Arco-íris.
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