Daniel Defoe (1660-1731) é considerado um dos pais do romance inglês e um dos primeiros romancistas europeus.
Comerciante, escritor, jornalista (provavelmente o primeiro jornalista económico), espião, escritor de panfletos e notável pioneiro da publicidade e do marketing,Defoe escreveu mais de 500 livros e milhares de panfletos e artigos sobre as mais diversas áreas, da economia à política passando pelo sobrenatural.
Comerciante, escritor, jornalista (provavelmente o primeiro jornalista económico), espião, escritor de panfletos e notável pioneiro da publicidade e do marketing, Defoe escreveu mais de 500 livros e milhares de panfletos e artigos sobre as mais diversas áreas, da economia à política passando pelo sobrenatural.
Segundo a crítica, foi a capacidade que desenvolveu para viver da escrita através do jornalismo, apostando num trabalho muitas vezes dirigido à população pobre de marinheiros e aventureiros de um império britânico que começava a despontar, que permitiu que a sua obra literária, ao contrário de muitos autores da sua época, pudesse ser lida e compreendida hoje em dia como se a marca do tempo não tivesse sobre ela qualquer influência.
Por outro lado, a crítica social, sempre presente na obra de Daniel Defoe, é ainda hoje tão pertinente (ou mais ainda) do que era no seu tempo e o registo do livro de viagens e aventuras exóticas permite ao seu autor um espaço de manobra que poucos escritores tiveram naquela época ou até mesmo actualmente.