"Um mirabolante episódio da guerra dos sexos nascido da imaginação de um gigante da literatura mundial" Günter Grass (prémio Nobel de Literatura)
Estamos em finais do século xix e o todo-poderoso Xá da Pérsia decide visitar «terras exóticas» e na rota dos muitos países estranhos que visita com o seu séquito e o seu harém está a capital do império austro-húngaro, Viena, nessa época, o centro da Europa culta.
Num baile em sua honra, o Xá vislumbra a bela Condessa Heléne W., protótipo dos novos tempos, defensora dos direitos das mulheres e uma personalidade indomável. A decisão que é tomada nessa altura pelas autoridades diplomáticas vai alterar as vidas dos vários personagens envolvidos, tornando-se na ruína de uns e na fortuna de outros, numa imparável sequência de dominós em derrocada.
«Este é o primeiro grande romance «total» de ideias da literatura europeia. Nele se discutem os direitos das mulheres e dos homens, os valores sociais, o peso dos direitos individuais face ao bem estar da sociedade, a relevância do sexo, o lugar do amor...» Klaus Grumbauer
«Roth foi o mestre que moldou toda a literatura de expressão alemã moderna. Nenhum escritor hoje em dia, por mais que o negue, deixa de estar sob o seu feitiço.» Irmgard Keun
«Qualquer texto de Roth põe em causa toda uma sociedade.» Thomas Mann
«É um homem impossível, um companheiro espantoso e um escritor genial.» Irmgard Keun
«Joseph Roth é a voz cristalina do fim de um mundo. [...] Ninguém escreve como ele sobre Viena e as suas gentes, acima de tudo, aliás, ninguém escreve como ele.» André Malraux
«Por tudo o que teve a coragem de viver, dizer e, sobretudo, escrever, se alguém merecia o Nobel, naqueles anos, teria sido Roth.» Michael Stein
«O único alemão capaz de fazer rir nos tempos de maior crise da Europa.» Thomas Collington, The London Review Of Books
«Nunca soube o que responder. Todos os seus livros, desde o primeiro, soavam a pedidos de ajuda.» Stefan Zweig
«A escrita de Roth soube absorver as mudanças do seu mundo, mas o homem infelizmente não, e perdeu-se para a literatura universal.» George Steiner
«Roth consegue, perturbadoramente, escrever ao mesmo tempo com tom sério e irónico.»
Ian Bamforth, The New York Times