A obra de Sá-Carneiro preparada e organizada por Fernando Pessoa na edição do centenário.
Em 1928 Fernando Pessoa e João Gaspar Simões trocaram correspondência: a revista 'presença' representada por este último tinha a intenção de publicar a obra completa de Mário de Sá-Carneiro e contactava Fernando Pessoa que, quase por disposição testamentária do poeta suicida, era reconhecido como o mais próximo e habilitado a separar obras de menor qualidade e o cânone definitivo do escritor.
A revista 'presença' chegou a anunciar nas suas páginas essa edição, mas a obra completa, organizada por Fernando Pessoa nunca viu a luz do dia.
Vasco Silva, o mais importante «publisher» de Fernando Pessoa, parte do plano de edição da obra, das várias cartas e documentos de Pessoa sobre Sá-Carneiro e a sua obra para preparar uma edição única. A obra essencial de Sá-Carneiro como pensada por este e por Fernando Pessoa.
Uma edição cartonada (capa dura)que, para além da obra propriamente dita, está recheada de informação biográfica sobre o outro grande nome do modernismo português.
Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) foi um dos maiores nomes do modernismo português.
Contista, romancista, poeta,tradutor, um dos mais importantes e carismáticos membros da famosa geração d'Orpheu, Sá-Carneiro é um dos mais marcantes nomes da renovação da literatura portuguesa do começo do século XX e a sua influência - ainda que sempre acompanhada pela sombra de Pessoa - é incontornável.
Nascido em Lisboa em 1890, suicidou-se em Paris em 1916. Apesar de uma vida curta, Sá-Carneiro deixa um corpus de escrita que o destaca sendo quase único no tratamento de temas como a sexualidade ou o crime passional (sem cair nos clichés românticos que abundavam na nossa tradição literária).
Sem informação.
Vasco Silva
Edição cartonada (capa dura)