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Titulo O Inferno
Autor Bernardo Santareno
Género
Teatro
Proposto por
Hugo Xavier
Editor
Hugo Xavier
Formato
13x20cm
N.º Páginas
264
Data
Setembro, 2016
ISBN
978-989-99542-3-6
A primeira obra literária em língua portuguesa sobre "serial-killers".
O Inferno, baseado na história dos "amantes diabólicos de Manchester" - Ian Brady e Myra Hindley, um casal britânico que abusou sexualmente de várias crianças para as matar em seguida -  é uma peça-julgamento  na qual Santareno aborda questões que são transversais à sua produção literária como a essência do mal, a relação entre o crime e a sociedade e a co-relação com outras produções literárias.

O cenário e o argumento são perfeitos ao sugerirem a Santareno mais uma história em que a pacatez e fleuma da sociedade britânica são minadas por um conjunto de crimes hediondes e aparentemente sem explicação.

Na peça, os dois criminosos surgem-nos com os nomes de Eurídice e Orfeu o que os coloca bem como à peça num patamar de proto-realidade. Escrita em 1967, a peça «O Inferno» baseia-se em factos verídicos; nela o autor plasma as suas criações no molde do teatro épico de matriz brechteana, adaptando-o ao seu estilo próprio, e assume uma posição de crescente intervencionismo que irá retardar até à queda do regime fascista a representação dessa e das suas peças seguintes.

Esta é a primeira edição da peça que se encontra esgotada há mais de 30 anos.
Bernardo Santareno (1920 — 1980) é considerado o maior dramaturgo português do século XX.
Bernardo Santareno, pseudónimo literário de António Martinho do Rosário (Santarém, 19 de Novembro de 1920 — Oeiras, 29 de Agosto de 1980) é considerado o maior dramaturgo português do século XX.

Formado em Psicologia, Bernardo Santareno rapidamente conciliou a sua profissão de médico com a de escritor. Primeiro poeta, autor de três livros e mais tarde, em muito influenciado pelas experiências como médico da frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova e Gronelândia que incluiria no seu único livro de narrativas, «Nos mares do fim do mundo», dedicou-se ao teatro.

Da sua obra teatral destacam-se «A promessa», «O lugre», «O crime da aldeia belha» ou «O judeu»; a primeira foi retirada de cena por pressões da Igreja Católica junto do governo salazarista.

Várias das suas obras foram adaptadas ao cinema e a telefilmes.
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