Inéditos em Portugal, dois romances-manifesto de Maupassant sobre vida e arte.
Inéditos em Portugal, dois romances-manifesto de Maupassant sobre vida e arte.
Forte Como a Morte, cujo título é retirado de um verso do Cântico dos Cânticos («O amor é forte como a morte e o ciúme duro como o sepulcro»), é um romance no qual Maupassant recria a vida do pintor Olivier Bertin, célebre artista mundano. Bertin, pintor de retratos, vê passar pelo seu ateliê as mais belas mulheres de Paris.
Um dia, apaixona-se por uma delas, a excepcional Anne de Guilleroy, que em breve se torna sua amante.
Anos volvidos, o amor do pintor e da modelo transformou-se em algo mais estável que, contudo, se altera com o regresso da filha de Anne, Anette, o retrato vivo da mãe em nova e por quem o pintor desenvolve uma paixão secreta.
Uma belíssima meditação e estudo psicológico sobre a passagem do tempo e a sua influência sobre as paixões, o amor, e a arte.
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Pierre e Jean, romance manifesto de Maupassant, é o estudo psicológico de uma família dividida por um segredo, o de dois irmãos cuja vida tranquila é perturbada por uma herança deixada a apenas um deles.
Em ambos os romances que constituem este volume, Maupassant fala da Imagem que projectamos nos outros e ad Imagem que absorvemos dos outros e a influência do reconhecimento.
«Maupassant é o grande escritor mundano francês da sua geração. A força dos seus personagens e das suas histórias veicula a imagem polifacetada da nossa sociedade.» Émile Zola