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Titulo Os Sete Pilares da Sabedoria
Autores T. E. Lawrence, Marcelino Amaral (Tradutor)
Género
Autobiografia / Memórias
Proposto por
Ricardo Álvaro e Pedro Bernardo
Editor
Pedro Bernardo
Formato
15,5x23,5cm
N.º Páginas
824
Data
Junho de 2020
ISBN
978-989-8872-30-2
Notas
A mítica autobiografia de Lawrence da Arábia é uma das grandes obras-primas da literatura do século XX.
Este livro é o relato das vivências de T. E. Lawrence enquanto membro das forças rebeldes durante a revolta árabe contra os Turcos Otomanos entre 1916 e 1918. Lawrence estava destacado na Jordânia, integrado no exército britânico no Norte de África. Com o apoio do Emir Faiçal e de várias tribos organizou ataques contra as forças otomanas desde Aqaba, no Sul, até Damasco, no Norte.

Os Sete Pilares da Sabedoria é uma autobiografia romanceada ou um romance autobiográfico; uma história de aventuras, um estudo notável sobre a descoberta do outro e da diferença, um dos grandes textos sobre guerra e um livro extraordinário sobre a vontade de autodeterminação de um povo. Em suma, é um dos derradeiros épicos literários, na verdadeira acepção do termo, e um livro que nenhum leitor consegue parar de ler.

Lawrence foi reconhecido como herói nacional, mas, quando regressa à pátria, os traumas psicológicos da guerra e a tensão relativa à dificuldade de terminar o texto da sua obra maior levaram-no a sofrer algumas perturbações psicológicas − o escritor tinha perdido a primeira versão da obra em 1919 ao mudar de comboio na estação de Reading e essa versão perdeu-se para sempre; uma segunda, recriada de memória, não satisfez o autor e uma terceira foi impressa numa edição particular que aumentou os problemas financeiros de Lawrence.

Lawrence desistiu da publicação da obra, tendo declarado que o seu livro nunca veria a luz do dia pelo menos durante a sua vida. De facto, só em 1936, um ano após a sua morte num acidente de motorizada, foi publicada a versão mais conhecida, preparada por Jeremy Wilson, que, em 2003, tratou da nova edição introduzindo algumas alterações que resultam de anos de trabalho comparatista entre os manuscritos e as notas de Lawrence. A edição agora disponível baseia-se na de 2003, acrescentando os materiais iconográficos que completavam a edição privada de 1922, conhecida como o «texto de Oxford».
Thomas Edward Lawrence (1888-1935), vulgarmente conhecido como Lawrence da Arábia, foi um homem de mil talentos.
Arqueólogo, historiador, escritor, militar, espião, tradutor, homem de cultura e diplomata, Lawrence teve uma infância e uma juventude atribuladas. O pai, um pequeno nobre, abandonou a mulher para viver com uma escocesa. A família, que adoptou o apelido Lawrence, pouco tempo parava num local, tendo vivido em vários pontos do Reino Unido e também de França.

O jovem Lawrence estudou Arqueologia em Oxford e, a partir de 1910, trabalhou para o Museu Britânico como arqueólogo na zona situada entre a Turquia e a Síria. Como oficial do Exército, foi destacado para a região que tão bem conhecia, ajudando na revolta árabe contra os turcos otomanos.

As suas acções mereceram a prestigiada Victoria Cross e a ordenação como cavaleiro, ambas recusadas por Lawrence. Através de várias reportagens sobre o seu papel na guerra foi universalmente reconhecido no Império Britânico como um herói.

Em 1922, Lawrence retirou-se da vida pública, alistando-se na força aérea com breves passagens pelo exército. Homem de elevada cultura, correspondeu-se com a intelligentsia britânica, e não só, da sua época. Morreu em 1935, num acidente de motorizada. A sua lenda foi imortalizada no grande ecrã em Lawrence da Arábia, realizado por David Lean e com Peter O’ Toole no papel de protagonista. Mas além do filme, considerado um dos melhores épicos de todos os tempos, Lawrence tem múltiplas alusões nos livros de história e miríades de referências culturais.
Sem informação.
João Nuno Teixeira
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