«Se algum escritor pode ser designado como “clássico moderno” terá de ser Selma Lagerlöf." Pearl S. Buck (Prémio Nobel de Literatura)
«Como quase todas as obras de Selma Lagerlöf, O Anel dos Löwenskölds é uma parábola moral sobre o bem e o mal; como em quase todas as obras da autora, nenhum leitor se apercebe disso pelo facto de a narrativa ser tão cativante.» Jostein Gaarder
O General Löwensköld foi um tremendo herói de guerra, mas com a idade os feitos de violência pesam-lhe na memória e decide fazer-se enterrar com o valioso anel que o rei lhe tinha dado como recompensa pelos seus feitos. Dessa forma, a sua família ficaria livre dos fantasmas do passado violento do fundador.
Contudo, o anel é roubado e vai passando de mãos, atraindo má fortuna a quem o possui até finalmente voltar à posse da família Löwensköld, que, contudo, decide não o enterrar de acordo com a vontade do general.
O anel dos Löwenskölds é o ponto de ligação entre vários personagens e constrói, como outras obras da autora, um retrato de ambições falhadas e de sonhos inatingíveis. Lê-se como uma história de fantasmas sem terror, apenas com uma tremenda e pesada premonição de desgraça. Os membros da família Löwensköld vão vendo como as suas vidas e eles próprios são sempre, cada um a seu modo, incompletos e imperfeitos.
Considerado um dos romances mais emblemáticos de Selma Lagerlöf, este pequeno livro constrói uma saga familiar única e é um dos textos mais importantes da literatura escandinava moderna.
«As histórias de Selma Lagerlöf, como todas as grandes histórias, são sempre irresistíveis porque projectam de forma quase imperceptível o todo no particular.» Magnus Axelsson