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Titulo O Impromptu de Versalhes
Autores Molière, João Paulo Esteves da Silva (tradutor)
Colecção
Textos de teatro
Género
Teatro
Proposto por
TNDMII
Editor
José Carlos Alfaro
Formato
13 x 20 cm
N.º Páginas
46
ISBN
978-989-8349-41-5
O Impromptu foi a primeira peça representada por Molière e pela sua trupe em Versalhes, perante Luís XIV.
Corria o ano de 1663 e o jovem ator/dramaturgo/encenador acabava de entrar finalmente nas boas graças do rei. Aqui, sob a alta proteção do monarca, Molière arrisca inovar e adota para a ocasião, de maneira radical, o dispositivo da «peça dentro da peça», representando-se a si mesmo e aos atores da sua companhia na situação de terem de ensaiar algo que ainda não existe e que, ver-se-á no final, jamais existirá.
Jean-Baptiste Poquelin Molière (Paris, 1622) é o dramaturgo maior do teatro francês.
Autor, encenador, ator e empresário de teatro, nasceu na cidade de Paris em 1622. Filho de um estofador ao serviço da coroa francesa, estava destinado a seguir a profissão do pai não fosse a sua paixão obstinada pelo teatro. Contemporâneo dos trágicos Corneille e Racine, Molière, nome adotado em 1650, funda a sua primeira companhia de comediantes, O Ilustre Teatro, e cedo convence Luís XIV
a apoiar os seus projetos artísticos. São de sua criação algumas das mais sublimes e famosas comédias da história do teatro, como Tartufo, O Avarento ou O Traído Imaginário. O seu humor característico nunca cedeu à comédia fácil ou grosseira, sendo, pelo contrário, elevado e de espírito profundamente crítico. Molière, que tantos caracteres denunciou na sociedade francesa, em particular o clero e a aristocracia, viu-se autorretratado nas suas obras quando a sua mulher, a atriz Armande Béjart, o traiu repetidamente – o escárnio em torno de Molière ganhou então dimensões gigantescas. Morreu no ano de 1673, durante a quarta apresentação d’O Doente Imaginário, em que ele representava a personagem Argan, o doente que recorre aos serviços de um médico ignorante.
O Impromptu de Versalhes (1663) é uma resposta às críticas feitas por Edme Boursault, dramaturgo mais conhecido pelas polémicas do que pelas obras, o qual o acusara de usar as falas dos atores de forma natural e não enfática, como era costume na época.
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