A história mais importante história das transformações que afectaram uma boa parte do mundo nos últimos anos do Império romano e nos séculos que se seguiram.
O livro que o jornal The Guardian elegeu como uma das cem melhores obras de língua inglesa de todos os tempos e o melhor livro de história, também em língua inglesa, demorou mais de quinze anos a ser escrito.
Usando unicamente fontes primárias – textos e documentos escritos por pessoas que viviam na época dos eventos descritos – Gibbon compilou uma das histórias mais fiéis jamais escritas. O autor acompanha o percurso do Império desde o seu auge, no ano de 98 d.C., até ao ano de 1580, mais de um século depois da queda do Império Romano do Oriente. Dessa forma, estão descritas as inter-relações entre a civilização ocidental e a civilização islâmica, mas também as conquistas mongóis que chegaram ao coração da Europa.
Gibbon explica de forma deslumbrante o modo como o mundo está ainda a sofrer as consequências do Império Romano e da sua destruição, ajudando-nos a compreender muitos dos conflitos que marcam os nossos dias.
«A melhor obra de história escrita em língua inglesa.» John Julius Norwich
«Confesso que a série de livros "Fundação" teve como base inspiradora a inultrapassável história de Gibbon.» Isaac Asimov
«O rigor de Gibbon e a sua capacidade de interpretar os eventos são indiscutíveis.» François Furet
«No mundo anglófono, Gibbon é o pai da historiografia moderna. E continua a ser mais moderno do que muitos.» Leslie Stephen
«Gibbon tem o talento que falta a muitos historiadores: a capacidade de fazer do passado uma coisa viva. A sua prosa é notável.» Thomas Homer-Dixon
«A maior parte dos historiadores de hoje já não vai investigar as fontes primárias, para tal basta ler Gibbon.» Hugh Trevor-Roper
Este é o segundo e último volume da traduzido a partir da versão reduzida da monumental obra de Gibbon (6 volumes) preparada por D. M. Low.
Edward Gibbon (1737-1794) é conhecido como o pai da historiografia moderna no mundo de língua inglesa.
Também escritor e membro do parlamento, Gibbon é recordado sobretudo pela sua obra-prima que agora se publica.
Nascido no seio de uma família burguesa de grandes posses, Gibbon passou por vários estabelecimentos de ensino e a sua juventude dividiu-se entre o protestantismo e o catolicismo. Viveu cinco anos em Lausanne depois de se converter ao catolicismo mas, por ordem paterna, acaba por se reconverter ao protestantismo, o que de alguma forma reflecte as transformações que a vida intelectual europeia vivia na altura.
Durante a Guerra dos Sete Anos inscreveu-se e cumpriu serviço na milícia. Com o fim da guerra, em 1762 viajou até Roma, onde reconheceu ter encontrado, por fim, o maior objectivo dos seus estudos.
De regresso a Inglaterra, começou uma história da cidade de Roma, depois uma história da Suíça e de outros projectos, que, em parte, ficaram inacabados ou vieram a converter-se noutras obras.
Depois da morte do pai instala-se em Londres, participa activamente da vida política, sendo durante muitos anos membro do parlamento e dedicando a maior parte do seu tempo à escrita de vários livros essencialmente de cariz histórico.
Morreu de doença prolongada.
«Gibbon foi o gigante do Iluminismo inglês.» Franco Venturi
Sem informação.
Edição cartonada com fitilho. Impressa em papel snowbright com certificado ambiental.