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Titulo Mein Kampf - A Minha Luta
Autores Adolf Hitler, António Costa Pinto (Introdução), Jaime de Carvalho (Tradutor)
Género
Autobiografia / Memórias
Proposto por
Pedro Bernardo
Editor
Pedro Bernardo
Formato
15,5x23,5 cm
N.º Páginas
656
Data
Novembro 2015
ISBN
978-989-99438-4-1
Notas
A Minha Luta é, de certa forma, o manifesto do nacional-socialismo tal como Hitler o entendia.
Ditado ao seu fiel secretário Rudolf Hess em 1923, na prisão de Landsberg – onde cumpria uma pena de cinco anos depois do golpe falhado em Munique – A Minha Luta é, de certa forma, o manifesto do nacional-socialismo tal como Hitler o entendia. Apesar do seu estilo errático e por vezes alucinado, a obra contém a sua visão programática para a sociedade alemã – com alusões pouco veladas de eugenismo e uma ênfase obsessiva na questão racial, por exemplo, mas também sobre o papel da mulher alemã ou dos sindicatos –, para uma nova política externa (a referência constante à necessidade de espaço vital, mas também à política de alianças a levar a cabo) e, ainda, premonitoriamente, sobre os judeus.
No fundo, 10 anos antes de chegar ao poder, o que viria a ser a política interna e externa do III Reich levada a cabo por Hitler já estava plasmada em livro. Embora algumas das suas ideias, em termos geopolíticos, reflictam os medos e anseios dos Alemães, fruto da sua posição geográfica no continente europeu – a eterna obsessão com as alianças que pudessem contrariar o «cerco», o aperto entre a França e a Rússia, agora pela mão do bolchevismo – noutros aspectos o texto é mais perturbador, em especial na questão do eugenismo, no futuro dos povos de Leste e, essencialmente, no destino a dar aos judeus.
Hitler dispensa, infelizmente, apresentações. Carismático líder político cujo extremismo de políticas raciais marcou a Europa e o mundo e mudou a face dos tempos.
Adolf Hitler (1889-1945) nasceu na Áustria, na altura ainda parte do império austro-húngaro. Aos três anos, a família mudou-se para a Baviera. Em 1905, Hitler abandona a escola e parte para Viena, onde levaria uma existência boémia e teve o seu primeiro contacto com ideias racistas e anti-semitas. Tentou inscrever-se na faculdade de Belas Artes, sendo rejeitado por duas vezes e levando depois uma existência miserável por falta de dinheiro.
Quando rebentou a Grande Guerra, alistou-se no exército da Baviera, como cidadão austríaco, e serviu como mensageiro. Foi ferido na batalha do Somme, em 1916, e bombardeado com gás mostarda, em 1918. Viria a ser condecorado.
Depois da guerra, manteve-se no Exército e serviu no serviço de informações. Foi aqui que, ao acompanhar os diferentes grupúsculos políticos, ficou a saber da existência do Partido dos Trabalhadores Alemães, que integrou em 1919; mais tarde, o partido viria a mudar o nome para Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Hitler saiu do Exército em 1920 e passou a trabalhar a tempo inteiro para o partido. Os seus dotes retóricos em público granjearam-lhe muita popularidade e após algumas convulsões internas conseguiu que o elegessem chefe do partido.
Em 1923, Hitler tentou um putsch, com a ajuda de várias figuras, entre elas o general Ludendorf, herói de guerra alemão. A conjura fracassou e os cabecilhas foram presos. Foi na prisão que Hitler começou a ditar Mein Kampf a Rudolf Hess.
Em 1933, depois de vencer as eleições, o presidente Hindenburg convida-o a formar governo e nomeia-o chanceler. A ditadura nazi estava perto. Seis anos depois, a 1 de Setembro de 1939, a Alemanha invade a Polónia: começava a II Guerra Mundial, que só terminaria em 1945, com a derrota da Alemanha. Com o Exército Vermelho às portas da chancelaria, Hitler suicidou--se com a mulher, Eva Braun, a 30 de Abril de 1945.
Sem informação.
A E-primatur utilizou a tradução de Jaime de Carvalho, publicada originalmente em 1976 pela Afrodite. Essa tradução foi revista e cotejada com o original, acrescentando-se-lhe algumas partes não traduzidas e sendo, portanto, a primeira tradução verdadeiramente integral da obra..

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