Patrícia Portela (n. 1974) é uma escritora, dramaturga, encenadora,cenografista e figurinista.
Nasceu a 16 de Março de 1974. Tirou um Bacharelato em Realização Plástica do Espectáculo, na ESTC, em Lisboa e um MA of Arts in Scenography na Faculty of Theatre, de Utreque. Frequentou a Central St. Martins College of Art (1996), o European Film College na Dinamarca (2000) e a pós-graduação Arts Performance and Theatricality na APT, em Antuérpia (2002). Trabalha, desde 1994, para diferentes companhias de teatro independente, inicialmente como figurinista e cenógrafa. Desde 2003 que escreve, desenha e dirige várias performances, como Wasteband, 2003 (Prémio reposição Teatro na Década e Menção Honrosa do Prémio Acarte/Madalena de Azeredo Perdigão), Flatland I, 2004 (Prémio Madalena de Azeredo Perdigão, 2004), Trilogia Flatland (Menção Especial Prémio
da Crítica Portuguesa, 2006), Odília, 2006, ou o Banquete, 2007 (no top 10 dos melhores espectáculos do ano pela crítica belga). Doseia o seu trabalho de pesquisa na Prado escrevendo e colaborando com outros artistas, como Tiago Rodrigues (Mundo Perfeito – Culturgest, 2006), Escudos Humanos (projecto PANOS – Culturgest, 2008) ou Anita Vai a Nada (Teatro Praga, Viriato, 2008). Publicou, desde 1998, quatro livros: Operação Cardume Rosa (Fenda, 1998), Se não Bigo não Digo (Fenda, 1999), Odília (Caminho, 2007), Para Cima e não para Norte (Caminho, 2008). Vive entre Paço de Arcos e Antuérpia.