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Titulo Glória ou como Penélope morreu de tédio
Autor Cláudia Lucas Chéu
Colecção
Textos de teatro
Género
Teatro
Proposto por
TNDMII
Editor
José Carlos Alfaro
Formato
13 x 20 cm
N.º Páginas
74
ISBN
978-989-8349-12-5
O tema da espera e a recusa do luto dão corpo a uma figura, Pathos, que em tom de litania tece um hino à mãe, convocando memórias espectrais que nele se reflectem como num espelho estilhaçado.
É uma espécie de Narciso, mas a imagem projectada é a da mãe, com cuja identidade ele se (con)funde. Pathos é também inspirado na figura homérica de Telémaco, com quem partilha a expectativa do regresso do pai. Em Glória, a espera tem um papel intensamente psíquico: gera silêncio interior e reflexão, a qual por sua vez estimula a consciência da perda e actua como um catalisador do luto. Porém, enquanto compasso vazio entre o passado (as memórias vividas) e o futuro idealizado, a espera contribui para um processo de irreversível alienação.
Cláudia Lucas Chéu nasceu em Lisboa, em 1978. É encenadora, dramaturga e actriz.
Frequentou o curso de Línguas e Literaturas Modernas na Universidade Nova de Lisboa, formando-se em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Concluiu o curso de Dramaturgia Contemporânea Portuguesa do Instituto Camões e foi co-fundadora do Grupo de Teatro de Estudos Portugueses – Grupesco. Estreou-se profissionalmente como actriz no Teatro Aberto, em 2002. Trabalhou com João Lourenço, João Brites, Rogério de Carvalho, Alexandre Lyra Leite, Anatoly Praudin, Ricardo Gageiro, Francisco Salgado e John Romão. Estreou-se na encenação em 2009 com um texto da sua autoria, Poltrona – Monólogo para Uma Mulher, nos Jardins de Inverno do Teatro São Luiz. Escreveu para a revista Obscena – Artes Performativas e colabora actualmente com a revista Inútil. Foi distinguida nos Encontros de Novas Dramaturgias Contemporâneas, na área da Novíssima Dramaturgia Portuguesa, com o texto Mesa 4. É argumentista da SP Televisão e guionista do programa «5 para a meia-noite» de segunda-feira na RTP 2. É autora do blogue «Eu quero tragédia não quero drama».
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