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Titulo Contos de Cantuária .
Autores Geoffrey Chaucer, Daniel Jonas (Introdução, tradução e notas), Edward Burne-Jones (Ilustrador)
Género
Clássico
Proposto por
Pedro Bernardo
Editor
Pedro Bernardo
Formato
15,5x23,5cm
N.º Páginas
796
Data
Dezembro de 2021 / Nas livrarias em 2022
ISBN
978-989-8872-05-0
Notas
Excerto
O texto mais importante do período medieval europeu, que definiu toda a literatura como a conhecemos hoje.
Escritos entre 1386 e 1389, os 24 textos que compõem os Contos de Cantuária foram escritos por Geoffrey Chaucer ao estilo das grandes narrativas medievais e descrevem de forma mordaz a sociedade inglesa de então.

Um conjunto de peregrinos encontra-se numa estalagem e é desafiado para um concurso de histórias que terá como prémio um almoço gratuito nesse estabelecimento aquando do seu regresso de Cantuária, para uma visita ao túmulo de São Thomas Becket. As histórias dos peregrinos constituem o retrato notável de uma sociedade ao mesmo tempo distante e próxima da nossa, permitindo diversos níveis de leitura e de interpretação. Contribuem também para a fixação das bases da narrativa moderna nos mecanismos de narração que empregam e nas estratégias e formas de estabelecer os diálogos.

A obra foi construída à semelhança do Decameron, de Boccaccio, que Chaucer terá lido aquando da sua missão diplomática em Itália, no ano de 1372. Este clássico da literatura universal inspirou óperas e adaptações ao teatro, à televisão e ao cinema, entre as quais se destacam, neste último caso, o filme realizado por Michael Powell e Emeric Pressburger – uma mistura de comédia, drama e mistério – ou ainda a película de Pier Paolo Pasolini. É também de salientar uma famosa homenagem musical feita por Sting.
 
A edição da E-Primatur conta com a tradução do poeta e tradutor premiado Daniel Jonas e as ilustrações de Edward Burne-Jones, preparadas para a Kelmscott Press, fundada pelo célebre escritor William Morris.

«Estes contos são o Decameron da literatura inglesa [...] e são a primeira narrativa em verso escrita em vernáculo. A sua fama e alcance histórico, social e cultural ultrapassam qualquer outro texto desta época, sendo o primeiro deles verdadeiramente universal.» Harold Bloom
Geoffrey Chaucer (c. 1343-1400) é reconhecido universalmente como o pai da literatura inglesa.
Escritor, tradutor, filósofo e astrónomo, Chaucer foi também funcionário público, diplomata e juiz. Homem versado em diversos conhecimentos, leitor de várias línguas, acaba por ser no inglês vernáculo que escreve a maior parte das suas obras, numa época em que as línguas habituais do meio literário eram o francês e o latim.

Apesar de ter atingido alguma fama ao longo da sua vida, a reputação literária de Chaucer veio a estabelecer-se sobretudo com a passagem do tempo.

«Chaucer foi capaz de fazer algo que poucos autores da sua época (ou mesmo posteriores) conseguiram: projectar o seu tempo e o seu mundo na imaginação de qualquer leitor, de qualquer época.» Larry Benson

«Chaucer é o nosso avô literário, mas um avô que está sempre presente, a ponto de parecer plausível imaginá-lo de braço dado com Dickens ou até com alguns escritores mais recentes de língua inglesa, de vários pontos do globo, numa amena cavaqueira sobre os males da sociedade.» Seamus Heaney (Prémio Nobel da Literatura)
Sem informação.
Pedro Cotrim
Capa dura com fitilho
Livro cosido
Impresso em papel snowbright com certificado ambiental

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