Stuart Mill, um dos fundadores da ética moderna, construiu uma obra que continua a suscitar um debate central no pensamento filosófico.
O utilitarismo, inicialmente pensado por Jeremy Bentham, é uma teoria ética naturalista sobre os fundamentos da moralidade, que defende que a acção moral tem de procurar maximizar, de forma imparcial, a felicidade de todos, ou seja, tem de procurar o maior bem para o maior número de pessoas.
A par de obras como Fundamentação da Metafísica dos Costumes, de Kant, Ética a Nicómaco, de Aristóteles, ou Leviatã, de Hobbes, este texto de Stuart Mill é um dos textos mais importantes do pensamento moral.
John Stuart Mill (1806-1873) foi um reputadíssimo filósofo, economista britânico e reformador social, considerado por muitos um dos autores de língua inglesa mais influentes do século XIX.
John Stuart Mill (1806-1873) ficou conhecido essencialmente pelos seus trabalhos na área da filosofia política, da ética, da economia política e da lógica, nomeadamente, com Considerações acerca do Governo Representativo, Sobre a Liberdade, Princípios de Economia Política e Sistema de Lógica. A sua obra incontornável viria a influenciar vários pensadores. Mill defendeu e teorizou sobre o utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente por Jeremy Bentham, que foi padrinho de Mill. No entanto, o filósofo foi também uma voz activa na defesa do ideais do liberalismo político e dos direitos das mulheres, tema a que dedicou um dos seus textos, A Sujeição das Mulheres.
Mill chegou a ser membro do Parlamento Britânico, eleito em 1865, onde defendeu precisamente os direitos das mulheres, tendo inclusivamente apresentado uma petição para lhes alargar o direito de voto.
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