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Titulo Paraíso Perdido
Autores John Milton, Gustave Doré (ilustrador), Daniel Jonas (Introd. e Trad.)
Género
Poesia
Proposto por
Pedro Bernardo
Editor
Pedro Bernardo
Formato
15,5x23,5cm
N.º Páginas
704
Data
Novembro
ISBN
978-989-8872-98-2
Notas
Excerto
Uma das obras fundamentais da literatura universal numa nova edição com tradução de Daniel Jonas e ilustrações de Gustava Doré.
«Este é um poema electrificante sobre o Amor e a Guerra, a luta entre o Bem e o Mal, e uma obsessão com a ideia de Liberdade humana que tem tudo que ver com os nossos tempos.» Armando Iannucci

Publicado originalmente em 1667, o poema épico de John Milton relata a queda do Homem: a tentação de Eva e de Adão, bem como a consequente expulsão do Jardim do Éden.

Milton terá escrito o poema ao longo de toda a vida, tendo interrompido o seu trabalho devido à Guerra Civil inglesa, à morte prematura da sua segunda esposa e aos vários momentos de doença (incluindo a cegueira, em 1652).

Na realidade, o próprio Milton terá sido surpreendido pelo caminho que a sua escrita levou ao escrever este épico bíblico, uma vez que tinha em mente compor um épico mais tradicional em torno de reis e de cavaleiros.

Milton terá concluído o poema em 1663 e iniciado um longo processo de revisão – desde 1652 que trabalhava com a ajuda de amanuenses e amigos que liam a anotavam as suas indicações, correcções e revisões.

O texto, composto em verso branco, algo inusitado para um épico, tornou-se uma das obras mais influentes da cultura ocidental.

Esta edição bilingue junta a tradução de Daniel Jonas com as gravuras completas de Gustave Doré numa edição inédita em Portugal.
John Milton (1608-1674) é considerado um dos maiores poetas do Renascimento inglês e um dos nomes mais marcantes da literatura universal.
Filho de um escrivão bem-sucedido que se mudara para Londres e se dedicava com igual êxito à composição musical, Milton teve uma educação esmerada com um tutor particular que o preparou para um percurso de reconhecimento nos vários estabelecimentos de ensino que frequentou. Inclusivamente, lia e escrevia em grego e latim.
Completou um curso com distinção na Universidade de Cambridge com o propósito de se tornar padre da Igreja Anglicana. Desde os 15 anos que se lhe conheciam poemas escritos em latim e, ao longo do seu percurso académico, a sua produção foi sempre continuada.
Tendo concluído a universidade, Milton iniciou um programa de estudo particular que durou vários anos. Leu grandes clássicos de teologia, literatura, filosofia, política, história, etc. Era fluente na escrita e na leitura de latim, grego, hebraico, francês, espanhol, italiano e inglês antigo. Ao mesmo tempo continuou a sua produção literária e poética. No final deste período, viajou por França durante mais de um ano e partiu seguidamente para Itália.
Nas suas viagens conheceu os grandes nomes da cultura e da ciência da época. Personalidades como Hugo Grotius ou Galileu foram seus amigos e correspondentes. 
As notícias da Guerra Civil em Inglaterra interromperam as suas viagens, mas acabou por permanecer no continente partindo para a Suíça e de novo para Itália, onde esteve em várias cidades-estado.
Envolveu-se na Guerra Civil escrevendo vários panfletos. Durante esse mesmo período, Milton casa-se com Mary Powell, mas a mulher não se adapta ao seu estilo de vida austero e as suas opiniões políticas são divergentes. Mary regressa rapidamente à sua casa de família e nos meses seguintes Milton escreve vários panfletos sobre a legalização dos processos de divórcio, bem como acerca dos mais variados temas: política, história, legislação e muitos outros. Surge também nessa altura o texto Areopagitica – uma das mais notáveis e pioneiras defesas da liberdade de expressão, ainda hoje tremendamente influente.
Por essa altura, Milton terá cortejado uma mulher, o que incitou o regresso de Mary Powell. Reconciliados, têm dois filhos praticamente seguidos.
Tendo defendido Oliver Cromwell, Milton é convidado a exercer o cargo de Secretário para as Línguas Estrangeiras no Concelho da Commonwealth.
Durante esse período, cegou completamente, por razões que se desconhecem. Depois deste acontecimento, o seu trabalho passou a ser ditado e executado pelos seus vários ajudantes e assistentes.
Após a Restauração, Milton escondeu-se, mas acabou por ser preso. As suas obras foram queimadas por ordem judicial. Contudo, a influência de amigos e de personalidades culturais de toda a Europa levaram a um perdão. Milton viveu a última década da sua vida de forma recatada e tranquila, tendo produzido obras menores.
Sem informação.
Impresso em papel Snowbright com certificado ambiental.

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