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Titulo O Rei de Amarelo
Autores Robert W. Chambers, Nuno Franco (tradutor), David Tibet (Nota introdutória)
Colecção
Livro B
Género
Conto
Proposto por
Hugo Xavier
Editor
Hugo Xavier
Formato
14x21cm
N.º Páginas
336
Data
Outubro de 2020
ISBN
978-989-8872-42-5
Excerto
"O Rei de Amarelo" é um texto amaldiçoado. Quem o lê morre.
«O Rei de Amarelo» de Robert W. Chambers é um livro de contos considerado por muitos um dos grandes livros de culto da literatura norte-americana do fin-de-siècle sendo provavelmente uma das poucas obras literárias a tentar criar um estilo art nouveau na literatura americana.

Num mesmo volume, juntam-se contos fantásticos com contos realistas/históricos de uma força narrativa ímpar. E se E. F. Bleiler o considerava a mais importante obra de literatura "sobrenatural" a ser escrita por um autor norte-americano no século XIX, o crítico britânico John Sutherland afirma que a obra está para lá disso sendo uma obra de alta literatura.

A própria organização dos contos e das suas temáticas e as inter-relações entre si são uma estrutura de sentido para lá do próprio sentido dos contos (as referências a uma peça de teatro intulada "O Rei de Amarelo" em torno da qual se diz haver uma maldição) .

Inclui-se uma nota introdutória escrita especificamente para esta edição pelo especialista em literatura fantástica e músico David Tibet.

«Brilhante. Uma lição sobre condensar catarses em pequenas obras-primas literárias.» H. P. Lovecraft

«Para mim, continua a ser o melhor livro de contos do século XIX.» Kingsley Amis

«O melhor contista americano do século XIX? Para além dos óbvios, Robert W. Chambers...» Joyce Carol Oates
Robert W. Chambers foi um dos escritores mais vendidos da sua época. Hoje é particularmente lembrado pelos seus contos de tom fantástico.
Robert W. Chambers (1865-1933) é um dos mais originais autores da viragem do século XIX para o século XX na literatura norte-americana. Autor de contos, novelas e romances, Chambers foi também pintor e ilustrador.

Nascido em brooklyn, Nova Iorque, no seio de uma abastade família, Chambers estudou arte em paris na École de Beaux-Arts e na Académie Julien (1886-1893) tendo participado desde 1889 regularmente no Salon até ao seu regresso a Nova Iorque. Contribuiu com ilustrações para revistas de grande difusão como a Life, Vogue e Truth. Por motivos que dse desconhecem abandona a pintura e ilustração para se dedicar à escrita de ficção.

Os seus primeiros contos e novelas revelam influências as correntes finisseculares em voga na Europa: decadentismo, simbolismo, dos autores do yellow book em Inglaterra ou dos primeiros sinais de um expressionismo de escola germânica.

Após alguns anos, Chambers foca a sua escrita em romance histórico e, para aumentar os seus rendimentos, em romances românticos que se tornaram best-sellers.
 
Sem informação.
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