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Titulo Subscrição de Livros Exclusivos (Vols. 7 a 10)
Autores Diversos, Eugène Dabit, Louis Dumur, André Gide, Louis Pergaud
Colecção
Exclusiva
Género
Subscrição
Proposto por
Hugo Xavier
Editor
Hugo Xavier
Formato
13x20cm
N.º Páginas
904
Data
Março, Junho, Setembro, Dezembro
Notas
Colecção de obras de venda exclusiva no site e em eventos com participação directa da editora (como Feiras do Livro).
A subscrição da Colecção Exclusiva da E-Primatur engloba os 4 volumes seguintes por publicar da colecção (assim, depois de publicado o volume 1, uma nova subscrição contempla os volumes 2, 3, 4 e 5 e assim por diante) e pode ser subscrita em qualquer momento, resultando num desconto médio de 30%.

Estas obras estarão apenas disponíveis para venda directa no nosso site ou em eventos como Feiras do Livro. Os livros poderão ser adquiridos individualmente pelo valor abaixo descrito mais perto da data anunciada de publicação.

São pequenas tiragens de obras que dificilmente teriam lugar nos escaparates por se destinarem a públicos de eleição que são, por natureza, reduzidos.

Os livros serão publicados trimestralmente (no final de cada mês indicado) e serão enviados para os subscritores ou para os compradores do volume individual.

Próximos 4 volumes a publicar:

Vol. 7 (Setembro de 2025)
HOTEL DO NORTE, de Eugène Dabit (tradução de Rogério Fernandes)
(PVP sem subscrição: 15.00 €)

Um clássico da literatura francesa da primeira metade do século XX, este romance de Eugène Dabit, um dos escritores mais vendidos do seu tempo, segue a história de um casal jovem que decide explorar uma pensão um pouco decadente nas margens do Sena. As histórias cruzadas da vida dos proprietários e dos seus hóspedes traçam um retrato ao mesmo tempo comovente, crítico e satírico mas sempre profundamente humano da sociedade em transformasção entre guerras. O romance de Dabit foi adaptado ao cinema num filme homónimo de Marcel Carné, em 1938.

Vol. 8 (Dezembro de 2025)
O CARRASCO DE VERDUN, de Louis Dumur (tradução de José Ribeiro dos Santos)
(PVP sem subscrição: 17.00 €)

Um jovem oficial alemão pleno de autoconfiança e certeza na vitória e na causa pátria chega a França. Rapidamente se envolve com uma bela actriz francesa. Esta, por sua vez, tenta manipulá-lo para obter informações relevantes para a resistência. Ambos se perdem nas suas ilusões de que é possível, de alguma forma, controlar o destino e a besta negra da guerra.
O Carrasco de Verdun é considerado o melhor romance de língua francesa sobre a Primeira Guerra Mundial e é também um dos primeiros textos ficcionais a dar voz a ambos os lados do conflito.

Vol. 9 (Março de 2026)
ISABELLE, de André Gide (tradução de João Pedro de Andrade)
(PVP sem subscrição: 12.00 €)

Um jovem académico aloja-se num château francês de província para estudar uma personalidade histórica local de relevo.
A família que o acolhe, uma família de nomeada mas algo decrépita como o château em que habita, tem relutância em falar de Isabelle, a filha cujo retrato ilumina o salão principal. Os segredos acumulam-se e o jovem académico começa a construir uma imagem dessa mulher de uma beleza ímpar. Mas quando Isabelle finalmente se materializa tudo se vai alterar num desenlace surpreendente que transforma todos os envolvidos.
Uma novela notável do prémio Nobel francês esgotada há décadas.

Vol. 10 (Junho de 2026)
A GUERRA DOS BOTÕES, de Louis Pergaud (tradução de Guilhermina A. Gomes)
(PVP sem subscrição: 17.00 €)

Publicado em 1912, este romance narra as batalhas travadas entre dois grupos rivais de rapazes de aldeias vizinhas do interior francês. Liderados por personagens como Lebrac, os miúdos envolvem-se em lutas quase quotidianas, armados de paus, fisgas e do engenho infantil, disputando território e honra com intensidade quase militar. O troféu de guerra mais simbólico e cruel é o botão: os vencidos voltam para casa com a roupa rasgada e os botões arrancados, o que lhes vale repreensões de pais e professores — mas não diminui o entusiasmo por novas escaramuças.
Considerado O Senhor das Moscas francês, tornou-se um clássico da literatura e foi adaptado ao cinema diversas vezes, com destaque para o célebre filme de Yves Robert (1962), e duas adaptações paralelas em 2011 por Yann Samuell e Christophe Barratier, que deram novos contextos históricos à trama. A obra também inspirou peças de teatro, banda desenhada e é frequentemente estudada nas escolas francesas. O romance permanece como um retrato intemporal da infância, das suas guerras simbólicas e da tensão entre liberdade e disciplina, com eco universal que transcende fronteiras culturais.
Diversos
Eugène Dabit (1898-1936)
Escritor francês que se integrava em parte no movimento de esquerda de escritores do proletariado em actividade nas primeiras déca das do século XX.
Dabit escreveu sempre utilizando uma prosa aparentemente cristalina e simples para descrever as suas histórias e personagens. Aquelas decorrem geralmente no seio de uma classe média-baixa francesa que habita um começo de século XX numa França moral, social, política e historicamente dividida. No seu tempo e até aos anos 6'0, Dabit foi dos escritores mais premiados e vendidos de França.

Louis Dumur (1863-1933)
Foi um escritor suíço cuja carreira foi quase exclusivamente feita em França. Refundou e foi director literário de famosos jornais e revistas franceses. Teve grande sucesso na viragem do século e na primeira década do século XX com as suas peças teatrais e primeiros romances, mas também com importantes peças jornalísticas. Durante a Guerra refugiou-se na Suíça onde colaborou activamente com a Cruz Vermelha e escreveu artigo atrás de artigo criticando a passividade Suíça e os crimes de guerra alemães.
Terminada a guerra regressa a Paris onde retoma a sua actividade mas a sua escrita muda totalmente. Assume um estilo que cruza o naturalismo de Zola com a escrita jornalística numa combinação inovadora.

André Gide (1869-1951)
Foi um dos escritores franceses mais importantes do século XX.
Nascido no seio de uma família francesa protestante, Gide cresceu e foi educado sobretudo na Normandia, num grande isolamento social. Desde cedo começou a escrever, tendo publicado o seu primeiro romance em 1891.
Numa viagem ao Norte de África, foi surpreendido por um mundo de liberdade que, dada a sua educação, nunca antes imaginara, acabando por admitir a sua atracção pelos corpos saudáveis de rapazes jovens.
Gide travou conhecimento com Oscar Wilde em Paris, em 1895. O autor de O Retrato de Dorian Gray julgou que lhe tinha revelado a sua homossexualidade, mas a avaliar pelos diários do escritor francês sabemos que nessa altura já tinha plena consciência da sua condição. O drama de Gide era, pois, a conciliação entre a sua rigorosa educação protestante com uma liberdade que sentia necessária para assumir a sua sexualidade.
Apesar de ser casado, Gide envolveu-se com um jovem e ambos fugiram para Inglaterra, o que lhe trouxe críticas tanto da França católica, como da França protestante. E se é certo que a sua obra é admirada e tem uma clara influência na formação de jovens escritores como Camus ou Sartre, sempre que Gide abordou a sua orientação sexual a crítica com afinidades católicas e protestantes não lhe deu tréguas.
Como tradutor, introduziu as obras de Joseph Conrad em França. A sua actividade de crítico e escritor foi contínua, mas acrescentou-lhe uma vertente de defesa dos Direitos Humanos da qual é pioneiro. Por um breve período foi simpatizante dos ideais comunistas, mas, convidado a visitar e a discursar na União Soviética, regressou desiludido com a censura dos seus discursos e o estado geral da cultura no país.
Em 1939 tornou-se o primeiro escritor vivo a ser incluído na famosa colecção Bibliothèque de La Pléiade. Em 1947, recebeu o Nobel de Literatura.
Morreu em 1951. Um ano depois, a Igreja Católica Romana colocou as suas obras no Index Prohibitorum.
A ficção de Gide e os seus escritos autobiográficos estão traduzidos em mais de 40 línguas e o Autor é hoje reconhecido não apenas pelo seu génio literário, mas também como uma das primeiras personalidades a assumirem a sua homossexualidade, discutindo abertamente a sua posição com a moralidade vigente.

Louis Pergaud (1882–1915)
Foi um escritor e professor francês, vencedor do Prémio Goncourt em 1910 pela colectânea De Goupil à Margot, composta por contos sobre animais com forte carga simbólica. É sobretudo lembrado pelo romance La Guerre des boutons (1912), sátira da rivalidade entre grupos de crianças em aldeias vizinhas. Pacifista assumido, morreu nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, vítima do mesmo conflito que denunciara na sua escrita.
 
Sem informação.
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Impresso em papel snowbright com certificado ambiental

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