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Titulo A Criança que se Perdeu
Autores Rahel Sanzara, Maria Ponce de Leão
Género
Romance
Proposto por
Hugo Xavier
Editor
Hugo Xavier
Formato
15,5x23,5 cm
N.º Páginas
320
Data
Outubro de 2023
ISBN
978-989-9130-17-3
Notas
Excerto
Uma obra-prima esquecida da literatura alemã e um dos primeiros romances psicológicos modernos com uma reflexão profunda sobre a capacidade de perdoar.
Publicado originalmente em folhetim e posteriormente em livro no ano de 1926, A Criança Que se Perdeu é um dos primeiros romances psicológicos modernos, baseado num caso verídico que ocorreu na Alemanha do século xix.
 
Um jovem, filho de uma empregada de uma grande propriedade familiar, sente uma atracção perturbadora por uma menina de 4 anos, atracção essa que terá consequências trágicas. A Autora, influenciada pelos diversos estudos de psicologia infantil, uma novidade na altura, disseca as causas e os efeitos do crime. De que forma uma família inteira é destruída, lida com a dúvida, a culpa, o remorso e a incerteza? Descoberta a identidade do criminoso, o patriarca procura compreender os motivos da tragédia, questionando a possibilidade de poder ou não conceder o seu perdão.
 
Este romance perturbador ganhou o Prémio Kleist, que a Autora recusou, e foi um dos maiores best-sellers da primeira metade do século xx, traduzido em onze línguas. Além disso, teve a particularidade de ser um dos poucos livros alemães que foram sendo continuamente reimpressos desde a data de publicação até aos nossos dias.
 
«Uma notável dissecação sobre as causas e os efeitos do crime e do perdão.» 
Mercure de France
 
«A capacidade de mergulhar no âmago da psique do criminoso e da vítima fazem deste romance um precursor do policial psicológico e uma profunda meditação sobre a faculdade humana de perdoar.» 
Peter Handke
 
«Quando descobri o livro de Rahel Sanzara num alfarrabista de Londres, depois de o ler tive de repensar alguns dos meus livros. [...] Este texto abana violentamente os alicerces das nossas concepções de crime, castigo e culpa, bem como, acima de tudo, do perdão.» 
Ruth Rendell
 
 
Rahel Sanzara (1894-1936) foi uma dançarina, actriz e escritora alemã.
Rahel Sanzara (1894-1936) foi bailarina, actriz e escritora. Nasceu na Alemanha, na província; filha de um músico, Rahel Sanzara estudou numa escola para raparigas; mais tarde, iniciou a sua formação como encadernadora. Em 1934, ainda menor de idade, foge para Berlim, onde começa uma relação intermitente de mais de 20 anos com o médico, escritor e produtor Ernst Weiss.

Na altura já com alguma fama literária, Weiss movia-se no círculo do expressionismo, sendo amigo de Kafka, Brod e Werfel. Mais tarde, Thomas Mann e Stefan Zweig passaram também a frequentar este grupo. As obras de Weiss recorrem a muitas teorias da moderna psicologia da época, nomeadamente às teorias de Freud, e Rahel Sanzara absorveu muitos dos conhecimentos do companheiro nessa área.

Em Berlim, depois de ter sido aluna de Rita Sacchetto, Sanzara tornou-se bailarina; participou também em vários filmes mudos de grande êxito após ter estudado com Otto Falckenberg, em Munique. Foi uma das figuras mais populares do meio artístico da República de Weimar. Desistiu do cinema, tendo enveredado por uma carreira mais séria no teatro, onde participou em dezenas de produções.
Aos 32 anos publicou A Criança Que se Perdeu, o primeiro e mais bem-sucedido dos seus quatro romances. A obra foi um êxito tremendo entre o público e a crítica, causando um grande escândalo devido ao tratamento de um tema tabu: a sexualidade infantil. Foi-lhe atribuído o Prémio Kleist, que a Autora recusou, o que deu origem a rumores nunca comprovados de que a obra seria, na verdade, escrita por Weiss.    

Em 1927 casou-se com um banqueiro judeu, que, pouco tempo depois, teve de se exilar em França devido à perseguição nazi. Nessa altura, Rahel ficou em Berlim, visto que estava bastante fragilizada por um cancro do qual veio a morrer em 1936.
Sem informação.
Impresso em papel snowbright com certificado ambiental

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