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Titulo Auto das Anfitriãs
Autores Inês Vaz, Pedro Baptista, (a partir de Camões)
Colecção
Textos de Teatro
Género
Teatro
Proposto por
TNDMII
Editor
Hugo Xavier
Formato
13x20 cm
N.º Páginas
72
Data
Março de 2025
ISBN
978-989-8349-81-1
Notas
Excerto
Peça reescrita em palimpsesto, fruto de influências que se cruzam ao longo de milénios.
Mil quinhentos e troca o passo. Camões escreve o Auto chamado dos Enfatriões. Das três peças que escreveu, esta foi a única que se inspirou num texto de teatro da época romana: o famoso Anfitrião de Plauto. Trata-se, por isso, de uma peça a partir de uma peça a partir de um mito. Com influências, pilhagens, desvios e inspirações greco-latinas, como convinha à época do Renascimento. A trama de Anfitrião e Almena foi (re)escrita várias vezes ao longo dos tempos. Depois de Plauto, veio não só Camões, mas também Molière, John Dryden, Heinrich von Kleist, Giselher Klebe, Jean-Luc Godard e outros tantos. Auto das Anfitriãs é mais uma de muitas derivações. Uma possibilidade pronta a comemorar os quinhentos anos do nascimento de Camões, sem se saber ao certo se é ou não a data correta para o fazer... Uma peça de doudos, cheia de confusões, que, atendendo à efeméride, surge em jeito de celebração, concerto e feira de enganos, procurando questionar alguns dos alicerces da atualidade e dançando ao som do zeitgeist do século xxi. Alvíssaras, alvíssaras!
Inês Vaz e Pedro Baptista re-criam Camões
Inês Vaz
Formada em Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC) do Instituto Politécnico de Lisboa, frequentou ainda a licenciatura em História da Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Como intérprete, trabalhou em teatro com Mónica Calle, Mónica Garnel, Teatro Praga, Francisco Salgado, Tiago Vieira, Miguel Seabra, Luís Fonseca, Dinis Machado, Miguel Loureiro, Arco Renz, Teresa Coutinho, Mário Coelho, Pedro Baptista, Karnart, entre outros. Em cinema, trabalhou com Isabel Rosa, Fernando Vendrell, Luís Miguel Correia, Manuel Mozos, Tiago Nunes, Patrícia Raposo, Dinis Costa, Rita Nunes e Laura Carreira. Desde 2010, participou também em algumas cocriações (nomeadamente com Diogo Bento e Mónica Garnel) e assumiu várias assistências de encenação e apoios à criação e produção de diversos artistas (Aurora Negra, Carolina Varela, Mónica Calle, Mónica Garnel, Sofia Dinger, entre outros). Desde 2022, tem lecionado pontualmente na ESTC, codirigindo com Diogo Bento dois exercícios finais de Teatro. No departamento de Cinema, tem ministrado uma oficina sobre direção de atores para cinema. Leciona também na World Academy.
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Pedro Baptista
Nasceu em Lisboa, em 1992. É ator, encenador e dramaturgo. Completou o mestrado em Teatro (Artes Performativas/Interpretação) na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa e frequentou formações em dança, teatro e performance. Em teatro, trabalhou enquanto ator com Mário Coelho, Jorge Silva Melo e Pedro Carraca (Artistas Unidos), Jorge Andrade (mala voadora), Toni Cafiero, Patrícia Moreira, Pedro Saavedra, Silvestre Correia, entre outros. Em 2023, foi um dos dezasseis atores europeus selecionados para o projeto internacional École de Maîtres (Portugal, França, Itália e Bélgica), sob a direção de Marcial di Fonzo Bo. Trabalhou ainda como assistente de encenação para Pedro Penim, Alice Azevedo, entre outros. No cinema, enquanto ator, participou em curtas-metragens de Francisco Torres e numa websérie de Mário Coelho. Enquanto encenador e dramaturgo, destaca as suas criações: Oração (2022), Anima (2022); Oração do veado sereio (2021); Suspiria (2020); A Gaivota (2019); Prosopopeia (2018) e Paisagem (2017). Em 2025, estreia a sua primeira curta-metragem enquanto realizador, Êxtase.
 
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