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Titulo O Romance Não Escrito - Contos Completos
Autores Virginia Woolf, Maria Ponce de Leão (tradutor)
Género
Conto
Proposto por
Hugo Xavier
Editor
Suzana Ramos e Hugo Xavier
Formato
15,5x23,5cm
N.º Páginas Estimado
396
Data Estimada
Primeiro trimestre de 2026
Notas
Pela primeira vez em Portugal, reunidos num só volume, os contos completos da escritora que revolucionou a literatura universal.
Virginia Woolf, figura central das letras modernistas do século XX, revelou na arte do conto uma das expressões mais subtis e penetrantes da sua escrita. Este primeiro volume reúne, pela primeira vez em tradução portuguesa, os seus contos completos num percurso que atravessa as múltiplas fases da sua criação literária - dos esboços iniciais aos textos finais, depurados por uma sensibilidade única.
Nestes contos, observa-se o mundo filtrado por uma consciência que privilegia o instante, a sugestão, a deriva da memória e a fluidez do tempo. Entre cenas quotidianas e epifanias interiores, Woolf revela-se uma mestre da forma breve, capaz de condensar, em poucas páginas, uma visão complexa da condição humana.

«Virginia Woolf é a escritora mais importante que temos.» -- T.S. Eliot — Carta de Eliot a Ottoline Morrell (c. 1925)

«Virginia Woolf não inventou a consciência, mas ensinou-nos a escutá-la na linguagem.» -- Jorge Luis Borges — Entrevista publicada na revista Sur, 1962

«Ler Virginia Woolf é uma experiência que transforma. Há uma transparência luminosa na sua prosa que não significa simplicidade, mas sim uma complexidade alcançada por meios quase invisíveis. A sua escrita possui uma inteligência que não se impõe, mas que envolve, que questiona sem violência, que observa com ternura e precisão quase científica. Woolf não escreve apenas sobre mulheres ou sobre a mente: escreve sobre o tempo, a memória, o fluxo da consciência e, acima de tudo, sobre o milagre e a fragilidade da existência humana. A sua obra é uma prova de que a literatura pode ser simultaneamente pensamento, arte e vida.» -- Susan Sontag

«Woolf foi uma das primeiras a compreenderem que o problema da mulher era o da liberdade interior.» -- Simone de Beauvoir O Segundo Sexo (1949)

«O tempo, nas suas obras, deixa de ser um eixo linear e torna-se uma substância sensível.» -- Italo Calvino — Entrevista ao Corriere della Sera, 1977

«Ela escreve com a coragem dos que ouvem o silêncio. Cada frase é um mundo.» -- Doris LessingThe Golden Notebook (prefácio, 1971)

«A escrita de Virginia Woolf é um acto político, ainda que murmurado. Ela denunciou a violência estrutural através da forma.» -- Edward Said — Conferência em Columbia University, 1986

«Se há uma genealogia da escrita feminina contemporânea, ela começa com Woolf.» -- Jeanette Winterson — Entrevista ao The Guardian, 2002

«Woolf ensinou-nos que o pensamento pode ser mais forte do que a acção, e que escrever é um acto de resistência.» -- Margaret Atwood — Discurso no Festival de Literatura de Edimburgo, 2010

«Sem Woolf, o romance contemporâneo teria um batimento cardíaco mais fraco.» -- Michael Cunningham — Entrevista ao Paris Review, 1999

«Woolf escreve por dentro do mistério. A sua literatura não explica, vibra.» -- Clarice Lispector — Caderno pessoal (c. 1960), publicado postumamente

«Ela tinha o dom de tocar a textura da alma com palavras aparentemente simples.» -- E.M. Forster — Introdução a The Common Reader, 1925

«Woolf não é apenas uma autora. É uma linguagem em contínua invenção.» -- Ali Smith — Entrevista ao Times Literary Supplement, 2016
Virginia Woolf (1882-1941) foi a escritora modernista mais importante e influente da primeira metade do século XX.
Nascida Adeline Virginia Stephen em Londres, cresceu num ambiente intelectual profundamente marcado pelas letras e pela cultura vitoriana. Filha de Leslie Stephen, crítico literário e historiador, Woolf teve acesso desde cedo a uma vasta biblioteca e a contactos privilegiados no meio literário. A perda precoce da mãe e, mais tarde, do pai, marcou profundamente a sua vida emocional, contribuindo para os seus episódios recorrentes de instabilidade mental. No início do século xx, estabeleceu-se em Bloomsbury, integrando o célebre Círculo de Bloomsbury, onde privou com artistas, filósofos e escritores progressistas.
A sua obra literária viria a revolucionar a escrita moderna, razão para ser considerada uma das figuras centrais do modernismo anglófono. Com Mrs. Dalloway (1925), To the Lighthouse (1927) e The Waves (1931), Woolf desenvolveu uma linguagem profundamente poética e introspectiva, explorando o fluxo de consciência e desafiando as formas narrativas tradicionais. Escreveu também ensaios essenciais como A Room of One’s Own (1929), onde reflecte sobre a condição feminina e o acesso das mulheres à escrita, afirmando-se como pioneira do pensamento feminista literário.
A luta de Woolf contra a doença mental, provavelmente uma forma grave de perturbação bipolar, culminou no seu suicídio em 1941. Apesar de a sua vida ter sido marcada por uma enorme fragilidade emocional, o seu legado permanece incontornável: a sua escrita influenciou gerações de autores e autoras, e continua a ser estudada pela profundidade psicológica, inovação formal e questionamento das convenções sociais. A obra de Virginia Woolf permanece como um dos pilares da literatura do século xx.
 
Sem informação.
Impresso em papel snowbright com certificado ambiental

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