A saga paralela de uma família, uma cidade e um país em transição que encantou gerações de leitores em todo o mundo.
Vol. I - Entre os Dois Palácios
Entre 1917 e 1919 o Egipto está ainda sob domínio britânico. Numa época em que o mundo se encontra envolto numa guerra mundial e o país em convulsões sociais e políticas graves, este primeiro romance da famosa «Trilogia do Cairo», do prémio Nobel egípcio Naguib Mahfouz, traz-nos o dia-a-dia da família do comerciante cairota, um homem conservador e tirano, das suas duas esposas e dos filhos de ambas.
As relações entre os membros da família, bem como entre estes e o resto da sociedade do Cairo, vivem uma tensão galopante, como acontece com o mundo à sua volta, para terminarem na perspectiva caleidoscópica de uma família dividida e da revolução egípcia de 1919.
Os volumes da «Trilogia do Cairo» serão publicados na E-Primatur ao ritmo de um livro por ano.
«O mais universal dos escritores árabes modernos é, curiosamente, ao mesmo tempo, o mais apegado à sua cidade, um pequeno mundo que reflecte o universo árabe.» Babelia / El Pais
«Foi um dos principais responsáveis pelo reconhecimento da cultura e do modo de vida árabes no mundo moderno.» Hosni Mubarak
«Em toda a ficção de Naguib Mahfouz há uma sensação metafórica, quase parasítica, que se espelha no desejo de o escritor usar essa mesma ficção para falar directa e inequivocamente à circunstância do seu país. A sua obra está imbuída de amor pelo Egipto e pelas suas gentes, mas, ao mesmo tempo, é verdadeiramente honesta e não sentimental.» Washington Post
«A obra de Mahfouz está carregada, de uma forma refrescante, de nuances marcadamente líricas.» Los Angeles Times
«Um conjunto de romances épicos que traçam o destino de uma família num país e num tempo de convulsão.» El Pais
«As vielas, as casas, os palácios, as mesquitas e as pessoas que vivem entre elas são evocadas com magia e pormenor da mesma forma que Dickens recria as ruas de Londres para o leitor moderno.» Newsweek
«Uma saga que alterna o plano médio de uma família e o grande plano de todo um país e de uma época. Magistral, épico e caleidoscópico.» Der Spiegel
«Mahfouz dá corpo à essência de tudo o que faz o abrasivo, o barulhento e o caótico formigueiro humano do Cairo possível.» The Economist
«Uma obra-prima.» The Times
«O talento único de Mahfouz consiste em delinear os seres humanos através das suas aparências e é isso que faz de "Entre os Dois Palácios" uma obra de projecção universal. A ler uma e outra e outra vez.» Guardian
«Sublime e inigualável na forma como une o privado ao universal.» Die Welt
«Não há nada de verdadeiramente semelhante a "Entre os Dois Palácios" na literatura mundial. A sua escrita junta Tolstoi, Flaubert e Proust.» The Independent
«A Trilogia do Cairo de Naguib Mahfouz estende a sua sombra sobre todos os escritores contemporâneos. Ele é o Tolstoi árabe.» Simon Sebag Montefiore
«A literatura árabe moderna atinge a sua maturidade e enfrenta sem receios todas as outras literaturas na pena de Mahfouz.» Lire
«Luminoso... Toda a magia, mistério e sofrimento de um Egipto de 1920 passados à escrita numa escala humana.» The New York Times Book Review
Vol. II - O Palácio do Desejo
Entre 1924 e 1927 tudo no Egipto muda a uma velocidade vertiginosa. O mesmo acontece no seio da família em torno da qual esta história levita. Depois da morte trágica de Fahmy, que encerra o primeiro volume, encontramos uma família em mutação. Um patriarca em guerra aberta contra a perda dos valores tradicionais, apesar de ter voltado aos seus costumes dissolutos num jogo de forças com os restantes filhos.
Neste segundo volume da saga são os homens que assumem um papel central, perdidos num país e numa cidade em mutação constante. Também eles revelam as suas inconstâncias e deixam-se guiar pelas paixões num mundo que parece ter perdido as suas linhas de orientação.
Vol. III - O Açucareiro
Um patriarca idoso contempla em sofrimento o mundo da sua varanda. A mesma varanda onde a sua esposa também sofreu ao longo dos anos.
Os filhos, em plena meia-idade, encontram-se na encruzilhada da vida e numa fase de decisões, ao mesmo tempo que o país parece estar a passar por uma situação semelhante.
É através dos netos que o leitor vislumbra o novo Egipto e consegue ligar as lógicas e tensões que foram o pano de fundo dos volumes anteriores a esta nova realidade.
«Como já nos tinha habituado ao longo dos dois volumes anteriores, o Prémio Nobel egípcio conduz-nos por um emaranhado de histórias íntimas, por vezes divertidas, por vezes carregadas de raiva, melancolia, revolta e amor, que se encaixam num país também ele incerto e em constante mutação.» - Le Monde
«Não podia acabar melhor... e não acaba: o futuro é o próximo capítulo do Egipto para o qual Mahfouz nos convida.» - Der Spiegel