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Titulo A Mulher Sem Pálpebras
Autor Ana Marques Gastão
Colecção
Ficções
Género
Novela
Proposto por
Ana Marques Gastão
Editor
Hugo Xavier
Formato
13x20cm
N.º Páginas
116
Data
Outubro de 2021
ISBN
978-989-8973-29-0
Notas
Uma novela enigmática sobre a também enigmática relação entre uma mulher e o mundo.
Vencedor do Prémio Autores 2022 (atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores) na categoria Melhor Livro de Ficção.

Libbie-Emília fica condenada a ver, a não fechar os olhos. A não dormir? A não sonhar? A narrativa, em dez actos, reflecte sobre o desejo, a morte, o tempo, o desajustamento, a imaterialidade das coisas. Matias, Megan, Olímpia, Helena Pyr, a Mulher-Gautama, Dante sem cabeça, Larry, Lora, Ágata, Ctónia, Deboni, Boaxi, John, Sávia, Badoloni, os sem-ouvidos, os seres-granadas, entre outras vozes, dão as mãos nesta dança da escrita. A Mulher sem Pálpebras descreve o itinerário de um corpo ao lado de tantos outros, também o dos poetas, dos artistas, dos místicos.

     «Interessa, o agora. Essa hora. Aqui.
     Libbie olha para baixo sem pálpebras.
     Os pés também não podem ver em excesso, tropeçam, enrolam-se um no outro. O ruído das botas vinha de cima como se as paredes não existissem e o chão fosse transparente. Para isso servem os objectos – estão ali, activam a memória que nada mais é do que um conjunto de presentes-agora sobrepostos a fabricar o futuro.»
Ana Marques Gastão é poeta, ensaísta, investigadora e coordena a revista «Colóquio-Letras» da Fundação Calouste Gulbenkian.
Escreveu Tempo de Morrer, Tempo para Viver (1998), Terra sem Mãe (2000), Três Vezes Deus, em co-autoria com António Rego Chaves e Armando Silva Carvalho (2001), Nocturnos (2002), Nós/Nudos – 25 poemas sobre imagens de Paula Rego (Prémio Pen Clube, Lisboa, 2004; Noeuds é o título da edição francesa, 2007), Lápis Mínimo (2008), Adornos (2011), L de Lisboa (2015) e O Olho e a Mão com Sérgio Nazar David (Rio de Janeiro, 2018). Publicou a antologia A Definição da Noite (São Paulo, 2003) e As Palavras Fracturadas (ensaios, 2013). Organizou o livro de entrevistas O Falar dos Poetas (2011) e editou o volume de ensaios de Ana Hatherly, Esperança e Desejo – Aspectos do Pensamento Utópico Barroco (2016). Advogada, foi jornalista cultural durante mais de 20 anos. É membro do CLEPUL da Universidade de Lisboa e consultora/assessora da cátedra Ana Hatherly da Universidade da Califórnia, Berkeley.
Sem informação.
Na capa, um desenho do artista italiano Andrea Folgli.

Impresso em papel snowbright com certificado ambiental.

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