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Titulo Reflexões de Um Cineasta
Autores Serguei Eisenstein, José Fonseca e Costa (Introdução e Tradução)
Colecção
Imagética
Género
Artes
Proposto por
Hugo Xavier
Editor
Pedro Bernardo
Formato
12x21cm
N.º Páginas
336
Data
Fevereiro de 2019
ISBN
978-989-8973-14-6
Eisenstein escreve sobre cinema, as suas teorias, os seus contemporâneos (realizadores e actores) e sobre si.
Quem tiver lido algum ensaio escrito por Eisenstein sabe que, para além do seu talento como realizador, é também um escritor, um pensador e um grande contador de histórias. Nestas suas reflexões traduzidas a partir do francês pelo também realizador José Fonseca e Costa, igualmente autor do estudo introdutório que as precede, Eisenstein fala de si e do grande écran, escreve sobre a sua visão acerca do que deve ser o cinema, reabilita a importância desta arte então ainda muito recente, conta histórias, compara-se com os seus contemporâneos, reflecte sobre a cor e o som, exalta Chaplin, Prokofiev ou simplesmente gente mais anónima com que trabalhou de perto, numa obra que é um marco fundamental da história e da teoria da sétima arte. Cruzando o pensamento crítico com a memória e a experiência pessoal, Eisenstein escreve de forma brilhante sobre o seu tempo, o seu percurso, a sua arte e os homens a quem reconhece as maiores qualidades.
Serguei Eisenstein (1898-1948) é, provavelmente, o realizador russo mais importante e influente de sempre.
Eisenstein nasceu em Riga (Letónia), então parte do Império Russo. Filho de um reconhecido arquitecto, seguiu as pisadas do pai estudando arquitectura e engenharia, mas a revolução bolchevique levou-o a largar os estudos e a separar-se da família, que apoiava a facção oposta.

Eisenstein encarrega-se da propaganda do novo regime chegando, por essa via, ao teatro. Trabalha como designer enquanto dirige as peças de teatro, e, em 1923, realiza o seu primeiro filme adaptando a sua peça mais recente. Nesse mesmo ano, escreve os primeiros textos teóricos onde aborda a questão da montagem, da qual será pioneiro no cinema.

O êxito internacional das suas duas primeiras longas-metragens (A Greve e O Couraçado Potemkin, ambos de 1925) permitiram-lhe o espaço de manobra para realizar Outubro, filme polémico que criou mal-estar em diversos quadrantes do regime soviético. Por conseguinte, passa alguns anos a leccionar e a proferir palestras em vários países. As suas aventuras cinematográficas e intelectuais levam-no a viajar um pouco por todo o mundo ocidental. Regressa apenas nos anos 30 e realiza filmes que ultrapassam fronteiras em termos de êxito.

Eisenstein escreveu ensaios sobre teatro, representação, cinema, arte, teoria do cinema, bem como memórias. Artista completo, foi também um pensador  profundo da sua arte e do seu tempo, das linguagens artísticas e do seu tratamento da história, bem como da sua utilização como meio de propaganda.

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José Fonseca e Costa (1933-2015) foi um dos realizadores portugueses mais importantes do século XX. Fundador do chamado «cinema novo» português, começou a realizar em 1964, trabalhando em mais de 20 filmes quase até à sua morte. Fonseca e Costa traduziu também textos sobre cinema e várias obras literárias.
Sem informação.
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