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Titulo Vercoquin e o Plâncton
Autores Boris Vian, Manuel de Freitas (Tradutor)
Género
Romance
Proposto por
D.F. e Hugo Xavier
Editor
Hugo Xavier
Formato
13x20cm
N.º Páginas
312
Data
Abril de 2021
ISBN
978-989-8872-70-8
Notas
Excerto
O divertidíssimo clássico de Boris Vian sobre um outro desconfinamento.
Publicado em 1947, Vercoquin e o Plâncton é o primeiro romance de Boris Vian. Obra eufórica que recupera as surprise parties que se tinham popularizado em Paris, em meados da década de 40, quando a população se vê finalmente liberta da ocupação nazi e dos meses de tensão do final da guerra.

As surprise parties consistiam numa espécie de assaltos de carnaval em que um grupo de pessoas, mais ou menos conhecidas entre si, se encontravam nas ruas ou nos cafés e decidiam organizar uma festa na casa de alguém mais ou menos conhecido no meio (sem que esta pessoa soubesse). Levavam discos de jazz, dançavam e foliavam.

É neste ambiente que conhecemos o Major, personagem transversal nas obras de Boris Vian, e também Vercoquin, que dá o título ao livro.

Numa primeira festa, o Major conhece a jovem e bela Zizanie; na segunda, ficam noivos. Entre as duas festas o Major desenvolve uma estratégia complicada e divertida para conseguir a autorização do tio de Zizanie, seu tutor, para aceitar a relação.

Uma obra única de uma das vozes mais originais da literatura francesa do século xx. Nela se desenha o mapa das relações sociais num ambiente de euforia, quando os rigores e os filtros hierárquicos de uma sociedade «bem» se aproximam de um constante vaudeville social, em que a expressão da alegria e da liberdade são o objectivo maior.

O leitor habitual de Boris Vian irá encontrar diálogos fabulosos, uma crítica social marcante, o surrealismo explosivo do confronto social num fogo de artifício literário notável e pleno de bom humor (algumas vezes bem negro) e muito, muito jazz...

«Vian escreveu com a voz do século xx, Vian trouxe a novidade e a modernidade às letras francesas, à sua música, ao seu teatro e não teve igual.» Serge Gainsbourg
Boris Vian (1920-1959) é uma das vozes mais inovadoras e provocadoras do século XX.
Nua sua curta vida, Boris Vian foi ao mesmo tempo escritor, pintor, tradutor, inventor, dramaturgo, polimata, compositor, poeta, músico, actor, cantor, publicitário e muito mais.

Apaixonado pelas vanguardas e pelo jazz, Boris Vian foi um homem dos sete ofícios e um dos grandes agitadores culturais do seu tempo. Interlocutor de grandes músicos americanos que vieram a Paris no pós-guerra (Duke Ellington, Hoagy Carmichael e muitos mais), foi também compositor e intérprete de alguns dos temas de jazz mais marcantes cantados em francês, bem como o responsável pela introdução do rock'n'roll no seu país. Enquanto escritor, cruzou numa fórmula única e deslumbrante o surrealismo e a prosa poética com o humor e as várias vanguardas do policial, da ficção científica, entre outros géneros. No entanto, foi com os seus romances policiais escritos sob pseudónimo que alcançou enorme êxito numa época em que a França ansiava pela cultura dos libertadores americanos.

Em 1959, ao assistir à estreia da adaptação ao grande ecrã de um dos seus romances policiais mais famosos (adaptação essa que já tinha indisposto Vian ao ponto de ter exigido que o seu nome fosse retirado dos créditos), teve um acesso de raiva contra a má qualidade dos actores e da adaptação e sofreu uma paragem cardio-respiratória da qual morreu a caminho do hospital.

Nos anos subsequentes à sua morte veio a tornar-se o grande autor de culto francês do século xx e as suas obras literárias – as mesmas que em vida não tiveram êxito - tornaram-se best-sellers e foram traduzidas em quase todo o mundo.
Sem informação.
Impresso em papel snowbright com certificado ambiental.

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