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Titulo Volúpia - A Nona Arte: A Gastronomia [Exclusivo E-Primatur n.º 6]
Autor Albino Forjaz de Sampaio
Colecção
Exclusiva
Género
Gastronomia
Proposto por
Hugo Xavier
Editor
Hugo Xavier
Formato
13 x 20 cm
N.º Páginas
264
Data
Julho de 2025
ISBN
978-989-9130-58-6
Notas
Excerto
Um clássico verdadeiramente delicioso que aborda os prazeres requintados da arte de bem comer.
Além de explorar as diferenças e características das várias tradições culinárias do mundo ocidental, relata também as excentricidades dos gourmands mais famosos da Europa na época, os mais antigos livros e manuais culinários que se conhecem no velho continente, ou as histórias e lendas da culinária lusa.
 
Para aqueles que realmente sabem que não há nada melhor do que ouvir uma boa história a acompanhar uma excelente refeição.
 
Note o leitor que este não é um livro de receitas, mas uma apologia da arte de bem comer e das histórias e lendas dos que a ela se dedicam.
Albino Forjaz de Sampaio (1884–1949) foi uma das figuras mais singulares e provocadoras da vida literária portuguesa da primeira metade do século XX.
Escritor de múltiplos talentos e homem de verbo afiado, destacou-se como polemista incansável, capaz de suscitar acesas discussões nos jornais e salões da época. Dotado de uma inteligência arguta e de uma ironia cortante, usou a sua pena como arma, atacando convenções, hipocrisias e moralismos com mordacidade. Foi também publicista prolífico, colaborando em inúmeras publicações periódicas, fundando revistas e dirigindo colecções editoriais que ajudaram a moldar o gosto literário do seu tempo.
Figura boémia e hedonista, Forjaz de Sampaio cultivava com entusiasmo os prazeres da mesa, sendo um gourmand refinado, conhecedor exigente da gastronomia nacional e europeia, à qual dedicou crónicas memoráveis. Como bibliófilo, reuniu uma biblioteca notável, animado por uma devoção quase sensual pelos livros, tanto pela sua forma como pelo seu conteúdo. Mas foi sobretudo como cronista que deixou marca duradoura, fixando com graça, ironia e argúcia os ambientes lisboetas, as figuras do quotidiano e os pequenos grandes gestos da vida urbana. A sua escrita, simultaneamente elegante e cáustica, faz dele um dos maiores cronistas do seu tempo, herdeiro de Ramalho Ortigão e antecessor de João Bénard da Costa.
O seu livro mais famoso, Palavras Cínicas, publicado em 1915, tornou-se um verdadeiro fenómeno editorial e cultural, tendo sido — segundo alguns estudos — o segundo livro de autor português mais vendido em Portugal em todo o século XX, apenas superado por Os Maias. A obra reúne reflexões, máximas e aforismos sobre o amor, a sociedade, a vaidade e a morte, com um tom desencantado mas nunca vulgar, que lhe granjeou tanto admiração como escândalo. Palavras Cínicas permanece, ainda hoje, um testemunho ímpar da mordacidade e da lucidez de um autor que se recusou a ser domesticado pelas conveniências do seu tempo e que, pela verve e pelo estilo, continua a surpreender leitores contemporâneos.
Sem informação.
Impresso em papel snowbright com certificado ambiental

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