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Titulo Textos revolucionários
Autores Robespierre, Trotsky, Mao, Slavoj Žižek (Introdução), Miguel Freitas da Costa (Tradução), Artur Morão (Tradução)
Colecção
Clássicos do Pensamento Político
Género
Clássicos do Pensamento Político
Proposto por
Pedro Bernardo
Editor
Pedro Bernardo
Formato
13 x 20 cm
N.º Páginas
940
Data
Novembro 2022
ISBN
978-989-0000-02-0
Notas
Mao, Robespierre, Trotsky, os grandes textos sobre «revolução» comentados por Slavoj Žižek
1

«Se a mola do governo popular na paz é a virtude, a mola do governo popular em revolução é ao mesmo tempo a virtude e o terror.»
Uma obra que reúne excertos de alguns dos discursos mais marcantes de Robespierre, figura controversa mas fundamental na evolução dos acontecimentos que se sucederam após a Revolução Francesa. Apologista de um rigor inaudito, a vontade de afirmar uma cesura radical com o passado está bem patente em Robespierre; essa cesura viria a culminar no Terror revolucionário. Nas suas palavras: «Se a mola do governo popular na paz é a virtude, a mola do governo popular em revolução é ao mesmo tempo a virtude e o terror: a virtude, sem a qual o terror é funesto; o terror, sem o qual a virtude é impotente. O terror não é outra coisa senão a justiça pronta, severa, inflexível; é, portanto, uma emanação da virtude: é menos um princípio particular que uma consequência do princípio da democracia aplicado às mais prementes necessidades da Pátria.»

2
Escrito em 1920, no auge da guerra civil russa que surgiu após a Revolução de 1917, Terrorismo e Comunismo é ainda hoje uma das defesas mais poderosas e vibrantes do uso da força contra quem se opõe a uma ditadura revolucionária, a do proletariado.
A obra surgiu como réplica a um texto de Karl Kautsky (um dos marxistas mais célebres da altura), A Ditadura do Proletariado, no qual o autor acusava os revolucionários russos de fomentarem a guerra civil e de se terem afastado da democracia parlamentar, preferindo, ao invés, recorrer à força e a métodos extra-parlamentares para imporem a sua ditadura do proletariado.
 Na sua introdução a esta edição, Slavoj Zizek, não se esquivando à polémica, afirma que o ataque que Trotsky desfere às ilusões da democracia liberal, na sua réplica a Karl Kautsky, ainda hoje tem relevância.

3
Estes textos revolucionários de Mao de Tsé-tung, que os escreveu numa fase inicial do seu pensamento político-filosófico, formaram boa parte da base teórica da revolução chinesa, sendo que os seus apelos veementes à insurreição fazem com que integrem justamente o cânone de textos revolucionários.
Na sua Introdução, Slavoj Zizek, que recorre, como habitualmente, a um leque amplo de referências culturais e políticas, apresenta-nos algumas conclusões inesperadas, e, porque não dizê-lo, provocatórias, quanto ao lugar de Mao de Tsé-tung no conjunto de grandes figuras revolucionárias.
 
1
Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794) foi um advogado e político francês, e uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa.
Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794) foi um advogado e político francês, e uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa. Na sequência da sua prática como advogado em Arras, sua terra natal, em Abril de 1789 tornou-se deputado pelo Terceiro Estado, em representação da sua terra natal. Orador exímio, começava aqui a sua carreira política fulgurante. Aderiu ao clube dos Jacobinos, a facção mais radical da revolução, votou a execução de Luís XVI, e em 1793 criou o Comité de Salvação Pública, que deu início ao período de Terror. Foi guilhotinado em 1794, pelos seus inimigos.

2
Leon Trotsky (Lev Davidovich Bronstein, 1879-1940) foi uma das principais figuras dos bolcheviques que conquistaram o poder pela força, na Revolução Russa de Outubro de 1917.
Tido como um dos principais ideólogos do partido, desempenhou cargos de muitíssima importância, destacando-se o de Comissário para as relações Externas e o de chefe do Exército Vermelho, que criou. Com o tempo, foi divergindo das políticas e práticas de Estaline, acabando por ser afastado do poder e obrigado a exilar-se. Foi morto no México, a mando de Estaline.

3
Mao Tse-tung (Shaoshan, 26 de dezembro de 1893 — Pequim, 9 de setembro de 1976) foi um político, teórico, líder comunista e revolucionário chinês. Liderou a Revolução Chinesa e foi o arquiteto e fundador da República Popular da China, governando o país desde a sua criação em 1949 até sua morte em 1976. Sua contribuição teórica para o marxismo-leninismo, estratégias militares, e suas políticas comunistas são conhecidas coletivamente como maoísmo.
 
4
Slavoj Žižek (1949) é um filósofo esloveno, professor nas mais reputadas universidades do mundo e autor de vasta obra no campo da filosofia, da teoria política, estudos culturais, entre outros.
Sem informação.
Sem informação.
impresso em papel snowbright com certificado ambiental

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