22.00€ 19.80 
Titulo O Açucareiro
Autores Naguib Mahfouz, Badr Hassanien (tradutor)
Género
Romance
Proposto por
José Afonso Furtado
Editor
Hugo Xavier
Formato
15,5x23,5 cm
N.º Páginas
416
Data
Maio de 2023
ISBN
978-989-9130-14-2
Notas
Excerto
Um romance superlativo que conclui de forma grandiosa a famosa Trilogia do Cairo.
Um patriarca idoso contempla em sofrimento o mundo da sua varanda. A mesma varanda onde a sua esposa também sofreu ao longo dos anos.
Os filhos, em plena meia-idade, encontram-se na encruzilhada da vida e numa fase de decisões, ao mesmo tempo que o país parece estar a passar por uma situação semelhante.
É através dos netos que o leitor vislumbra o novo Egipto e consegue ligar as lógicas e tensões que foram o pano de fundo dos volumes anteriores a esta nova realidade.

«Como já nos tinha habituado ao longo dos dois volumes anteriores, o Prémio Nobel egípcio conduz-nos por um emaranhado de histórias íntimas, por vezes divertidas, por vezes carregadas de raiva, melancolia, revolta e amor, que se encaixam num país também ele incerto e em constante mutação.» - Le Monde

«Não podia acabar melhor... e não acaba: o futuro é o próximo capítulo do Egipto para o qual Mahfouz nos convida.» - Der Spiegel  
 
Naguib Mahfouz (1911-2006) é considerado um dos escritores árabes modernos mais importantes.
 
Nascido no seio de uma família de classe média-baixa do Cairo, foi o último de sete filhos (quatro irmãos e duas irmãs), todos muito mais velhos do que ele. O pai era funcionário público (o filho seguiu-lhe os passos em 1934) e a mãe era filha de um sheik; apesar de não saber ler, levou o filho aos pontos históricos da cidade mais importantes, contando-lhe as suas histórias.
Toda a família seguia de forma rigorosa as doutrinas islâmicas. Anos mais tarde, o escritor admirava-se por um tal clã ter conseguido gerar um artista.

O jovem Mahfouz estudou Filosofia na Universidade, tendo-se licenciado em 1934, altura em que decidiu tornar-se escritor profissional. Trabalhou como jornalista, escreveu crónicas e contos. A difícil realidade do país obrigou-o, ainda assim, a candidatar-se a uma posição de funcionário público na qual desempenhou diversos cargos até se reformar em 1971.

Escreveu 34 romances, mais de 350 contos, diversos guiões para cinema e quatro peças de teatro, além de artigos e crónicas para diversas publicações. Contudo, foi só após a atribuição do Prémio Nobel, em 1988, que a maior parte das suas obras começou a ser traduzida no Ocidente.

Após a famosa polémica gerada pela sentença de morte contra o escritor Salma Rushdie, também uma sentença semelhante caiu sobre a cabeça de Naguib Mahfouz, que, em 1994, aos oitenta e dois anos, foi atacado por dois extremistas à porta de casa e apunhalado no pescoço. Apesar de ter sobrevivido, o golpe afectou vários nervos e quase lhe paralisou um braço, pelo que o ritmo de escrita do Autor abrandou bastante.

Esteve activo quase até à morte, trabalhando e vivendo sob a vigilância de guarda-costas.
 
Sem informação.
Impresso em papel snowbright com certificado ambiental.

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