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Titulo Crítica do Teatro - Da Utopia ao Desencanto
Autores Jean Pierre Sarrazac, Alexandra Moreira da Silva (tradutora)
Colecção
Biblioteca Básica de Teatro
Género
Ensaio
Proposto por
TNDMII
Editor
Hugo Xavier
Formato
12,5x21cm
N.º Páginas
168
Data
Setembro de 2024
ISBN
978-989-8349-78-1
Notas
Excerto
Contributo maior para o debate atual sobre a função do teatro, a sua dimensão cívica, o seu poder e a sua «necessidade»
Crítica do Teatro: da utopia ao desencanto, de Jean-Pierre Sarrazac, propõe aquilo a que poderíamos chamar «arqueologia da ideia de um teatro crítico». Confrontando o «desencanto atual» frequentemente evocado no meio teatral com o carácter utópico do conceito de «teatro público» que emergiu no pós-guerra, Sarrazac circunscreve a ideia de um «teatro crítico», procurando responder a algumas questões prementes: a prática de um teatro crítico poderá, hoje, conservar o seu valor transitivo de transformação ou, pelo contrário, estaremos na presença de uma ideia obsoleta e sem expressão nos palcos contemporâneos? De Brecht a Heiner Müller, de Vilar a Vitez, de Barthes a Dort, passando por Althusser ou Badiou, o autor traz para a reflexão contemporânea alguns dos fundamentos – mas também algumas das contradições – essenciais daquilo a que talvez pudéssemos chamar um «novo teatro crítico», ou seja, um teatro que se reinventa no permanente jogo dos possíveis.
Jean-Pierre Sarrazac (n. 1946) é ensaísta, autor dramático, encenador e conselheiro literário.
Foi professor no Instituto de Estudos de Teatro da Universidade Sorbonne Nouvelle, onde fundou o histórico grupo de investigação Poétique du drame moderne et contemporain, que animou até 2010. O seu contributo conceptual para a investigação em estudos teatrais é imenso. Escreveu e dirigiu numerosas obras traduzidas em várias línguas – Poétique du drame moderne (Seuil, 2012), Théâtres intimes (Actes Sud, 1998), O Futuro do Drama (Campo das Letras, 2006), Vou ao Teatro Ver O Mundo (INCM/TNSJ, 2016), entre outras – e forjou conceitos fundamentais para o estudo do teatro contemporâneo – rapsódia, drama-da-vida, infradramático, arte do desvio etc. –, sendo hoje uma referência incontornável no âmbito dos estudos de teatro no seu país, França, e no estrangeiro. Dedicou grande parte dos seus ensaios à mutação do drama contemporâneo, dando particular atenção a autores como Ibsen, Strindberg, Pirandello, Brecht, Beckett, Duras, Koltès ou Lagarce. O seu interesse pela função do teatro, pela sua dimensão cívica, leva-o a escrever Critique du théâtre: de l’utopie au désenchantement (Circé, 2000), que agora publicamos em língua portuguesa.
Sem informação.
Impresso em papel snowbright com certificado ambiental

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