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Titulo A Vida Invisível
Autores Guillaume Poix, Joana Frazão (tradutora)
Colecção
Textos de Teatro
Género
Teatro
Proposto por
TNDMII
Editor
Hugo Xavier
Formato
13x20cm
N.º Páginas
48
Data
Janeiro de 2024
ISBN
978-989-8349-75-0
Notas
Excerto
Um texto e uma peça notáveis sobre a visão, a memória e a diferença.
Thierry tem uma deficiência visual há quase quarenta anos, na sequência de um acidente de viação. É ator amador e, aventurando-se pelo caminho tortuoso da sua memória sem imagens, todas as noites reconstrói em palco, com dois atores profissionais, a memória de um espetáculo que o comoveu, apesar de não se lembrar nem do título nem dos nomes das personagens. Para escrever este trabalho, que questiona o lugar das imagens na nossa forma de apreender e perceber a realidade, Lorraine de Sagazan e o autor Guillaume Poix recolheram testemunhos de pessoas cegas ou com baixa visão. A encenadora considera o espetáculo uma tentativa pública de abordagem e transmissão da maneira como as pessoas cegas se relacionam com a memória e a ficção, questionando a capacidade da linguagem para substituir o mundo visível e apresentando ao espectador a condição misteriosa e singular dos seres ditos cegos. Dito de outra maneira, a ver de outra maneira.
Guillaume Poix, antigo aluno da École Normale Supérieure de Paris e diplomado em escrita dramática pela École Nationale Supérieure des Arts et Techniques du Théâtre, em Lyon, Guillaume Poix é romancista, dramaturgo e tradutor.

Em 2014, publicou o primeiro texto de teatro, Straight, que ganhou o prémio da Commission Nationale d’Aide à la Création de Textes Dramatiques – Artcena e o prémio Journées de Lyon des Auteurs de Théâtre em 2014, bem como o prémio Godot des Lycéens e o prémio Sony Labou Tansi des Lycéens em 2016. Seguiram-se Et le ciel est par terre, Tout entière, Fondre e Soudain Romy Schneider (finalista do Grande Prémio de Literatura Dramática 2020, transmitido pela France Culture em setembro de 2021, Grande Prémio da Ficção Radiofónica Francófona da Société des Gens de Lettres 2022). As suas peças, traduzidas e representadas em vários países, estão publicadas pelas Éditions Théâtrales.
Colabora desde 2019 com a encenadora Lorraine de Sagazan. Juntos, criaram L’Absence de père a partir de Platonov de Tchékhov (2019), La vie invisible (2020, transmitido na France Culture em março de 2021), Un sacre (2021) e Le Silence (2024, Comédie-Française).
Entre 2020 e 2022, foi autor associado no Le Grand R, em La Roche-sur-Yon. Traduziu para francês Tokyo Bar de Tennessee Williams e, com Christophe Pellet, Quand nous serons suffisamment torturés de Martin Crimp (L’Arche, 2020). O seu primeiro romance, Les Fils conducteurs (Verticales, 2017; «Folio», 2019), ganhou o prémio Wepler – Fondation La Poste. O segundo, Là d’où je viens a disparu (Verticales, 2020), foi vencedor do prémio Alain-Spie e do prémio Frontières – Léonora Miano. Seguiu-se Star (Verticales), publicado em março de 2023. Desde 2017, é conselheiro artístico para as ficções da France Culture.
Sem informação.
Impresso em papel snowbright com certificado ambiental

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