«Faz com que o leitor siga a história alternando sorrisos com riso aberto e pontuando a leitura com sérias dúvidas sobre "onde vai isto tudo parar".» -- Corriere della Sera
No princípio do século xxi, um geneticista americano chamado Albert Zimmermann anuncia uma descoberta impressionante: há um «gene do artista», que, mediante um simples teste, pode revelar se alguém é dotado para a criatividade artística.
Um jovem autor bastante promissor, já com algumas obras publicadas, vê-se num dilema profundo ao recusar submeter-se ao «teste Zimmermann». A sua recusa provoca efeitos devastadores: é totalmente marginalizado no meio literário, sente o peso da dúvida que se abate sobre si mesmo, e cada reconhecimento ou falha torna-se alimento para a angústia.
Já nos seus momentos finais, no leito de hospital, o protagonista decide voltar à escrita – apenas para exaltar a dúvida. E, antes de morrer, pede que o teste seja divulgado depois da sua morte, embora jamais tenha visto os resultados. Esta confissão literária transforma-se numa reviravolta ética e existencial, fazendo emergir questões sobre o que realmente define o valor artístico, quem julga esse valor e se a dúvida pode ser mais essencial à arte do que a própria certeza.
Aquando da sua publicação original, este romance deu origem a debates que cruzaram a Europa.
«Eureka, uma descoberta! Esta é uma história irónica e burlesca do ‘gene do génio artístico’.» -- Le Monde
«Uma lição de como, de uma forma leve e divertida, podem ser lançadas as bases de uma discussão apaixonante, profunda e necessária.» -- Die Welt
«Romance estonteante: sátira que brinca com a ciência e interroga o que é arte, o talento e o trabalho.» -- Martine Laval in Télérama
«Estimulantemente divertido – uma história que agarra o leitor e o abana de todas as formas para o largar no final satisfeito, mas imerso em dúvidas.» -- El Pais
«Ironia delicada e olhar severo sobre uma cultura julgada à luz do saber e do utilitarismo.» -- Spirale
«Este livro traz de volta a época da dúvida fértil, a atitude crítica perante a obra de arte.» -- Lygeri Simeionopoulou in BookFriends